Concurso Polícia Federal: 192 vagas autorizadas para diversos cargos

Concurso Polícia Federal: 192 Vagas Autorizadas para Diversos Cargos

O governo autorizou o concurso público para a Polícia Federal, oferecendo 192 vagas para diversos cargos administrativos. A autorização foi publicada no Diário Oficial da União através da Portaria MGI Nº 9.363, de 5 de dezembro de 2024.

Os cargos disponíveis incluem Agente Administrativo, Assistente Social, Contador, Enfermeiro, Médico, Psicólogo, Farmacêutico, Nutricionista, Estatístico, Administrador, Técnico em Comunicação Social e Técnico em Assuntos Educacionais.

Para o cargo de Agente Administrativo, são oferecidas 100 vagas, exigindo nível intermediário de escolaridade. Os cargos de nível superior contam com as seguintes vagas: 13 para Assistente Social, 9 para Contador, 3 para Enfermeiro, 35 para Médico, 6 para Psicólogo, 2 para Farmacêutico, 1 para Nutricionista, 4 para Estatístico e 6 para Administrador. Além disso, há 3 vagas para Técnico em Comunicação Social e 10 para Técnico em Assuntos Educacionais.

As vagas serão distribuídas em todas as Unidades Federativas e no Distrito Federal. A remuneração inicial varia de R$ 4.746,16 a R$ 5.776,47, dependendo do cargo.

O último concurso da Polícia Federal para cargos administrativos foi realizado em novembro de 2013 e foi organizado pelo Cebraspe. Neste novo concurso, a banca organizadora ainda será definida.

Os interessados devem estar atentos às datas e requisitos específicos que serão detalhados no edital do concurso, que será publicado em breve.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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