Condenação de cantor sertanejo traz alívio à família de dentista assassinada

condenacao-de-cantor-sertanejo-traz-alivio-a-familia-de-dentista-assassinada

Aliviou um pouco a dor: mãe de dentista assassinada fala sobre condenação de cantor sertanejo

O julgamento de João Vitor Malachias durou mais de 11 horas nesta quarta (16), em Araras (SP). Bruna Angleri foi agredida e teve o corpo parcialmente queimado em condomínio, em 2023.

A condenação do assassino da dentista de Araras (SP) Bruna Angleri a 35 anos de prisão, na quarta-feira (16), trouxe um pequeno alívio para a família, segundo a mãe da vítima, Ivone Angleri. (veja o vídeo acima).

O cantor sertanejo João Vitor Malachias foi condenado a 35 anos, 10 meses e 14 dias de prisão em regime fechado. O júri popular durou mais de 11 horas.

> “Eu nunca passei por isso, mas graças a Deus pelo menos um passinho… porque
> para mim não vai adiantar nada. Mas pelo menos aliviou um pouco a dor”, desabafou, em entrevista à EPTV, afiliada da TV Globo.

O pai, Valdir Angleri, disse que a justiça foi feita, mas que esperava uma pena maior. “Eu achei que foi pouco, podia ser mais. Mas ficando preso já está bom”.

Um dos depoimentos de maior destaque no julgamento foi o da mãe da dentista. Bastante emocionada, ela comentou que, logo no começo do relacionamento dos dois, percebeu que o cantor tinha personalidade agressiva.

Disse ainda que, quando terminaram, ele passou a persegui-la. Uma ex-namorada dele também foi ouvida e contou que foi agredida por João Vitor e tinha uma medida protetiva contra ele.

A dentista Bruna Angleri foi violentamente agredida e teve o corpo parcialmente carbonizado, dentro da sua casa, em um condomínio de alto padrão, no dia 27 de setembro de 2023. Segundo a Polícia Militar, a mãe da dentista estranhou que a filha não dava notícias e foi até a casa dela, encontrando-a morta sobre a cama do quarto.

O cantor, que teve um relacionamento de alguns meses com a vítima, foi considerado o principal suspeito e chegou a ser ouvido pela Polícia Civil, mas negou o crime. Na ocasião, ele recusou-se a fazer exame de corpo de delito e outros exames com base no direito de não produzir prova contra si mesmo.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp