Condenado por estuprar mais de 100 mulheres é recapturado no Pará

O detento fugiu na última sexta-feira (17) durante a realização de um serviço de limpeza. A Policia Militar, Policia Civil e outras forças de segurança estão auxiliando na procura pelo foragido.

Foi capturado neste domingo (15), Wanderson Alves Carvalho, mais conhecido como “Dentinho”. O detento fugiu no dia 17 de dezembro de 2021 do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia enquanto realizava um serviço de limpeza no local. Ele cumpria pena na Penitenciária Odenir Guimarães (POG) e respondia pelo crime de abuso sexual por ter estuprado mais de 100 mulheres.

De acordo com a Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP), Dentinho foi recapturado no Pará, pela Polícia Penal de Goiás, em parceria com forças de segurança daquele estado. A previsão é que ele retorne ainda nesta segunda-feira (16), para o POG. Ainda não foi informado se ele será penalizado pela fuga.

O estuprador

Wanderson Alves Carvalho, estava preso desde 2004. Ao todo, ele é condenado há 196 anos de prisão. Segundo informações da época da prisão, ele sempre abordava as vítimas, geralmente universitárias, usando uma bicicleta, vestido com boné e uma bermuda.

Ele pedia informação e, quando a jovem ia responder, a atacava com uma arma. Em seguida, a vítima era levada para um terreno baldio onde ele praticava todo tipo de violência sexual e roubava joias e celulares.

Dentinho agia desde 2001. Foi preso naquele ano e solto em seguida por falta de provas. Em maio de 2004 voltou a ser detido, mas fugiu 14 dias depois. No entanto, foi recapturado dias depois.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp