Dupla é condenada a mais de 70 anos de prisão por matar policial e enterrar
corpo em Fortaleza
Homens respondem por homicídio qualificado, roubo, ocultação de cadáver,
organização criminosa e corrupção de menores.
1 de 2 Corpo do policial reformado Jadeson Bruno Braga de Oliveira, de 35 anos,
foi encontrado no dia 8 de setembro, enterrado em um terreno no Bairro Parque
Dois Irmãos, em Fortaleza. — Foto: Arquivo pessoal
Corpo do policial reformado Jadeson Bruno Braga de Oliveira, de 35 anos, foi
encontrado no dia 8 de setembro, enterrado em um terreno no Bairro Parque Dois
Irmãos, em Fortaleza. — Foto: Arquivo pessoal
Dois homens foram condenados neste fim de semana a penas que somadas chegam a 75
anos de prisão por matar o policial militar reformado Jadeson Bruno Braga de
Oliveira, de 35 anos, e enterrar o corpo do agente em um terreno no Bairro Parque Dois
Irmãos, em Fortaleza.
Jadson desapareceu no dia 16 de agosto de 2022 e o corpo dele foi localizado no
dia 8 de setembro do mesmo ano.
Durante as investigações, a polícia prendeu Eduardo Oliveira Pires e Natanael
dos Santos Silva, que foram condenados pelos crimes de homicídio qualificado,
roubo, ocultação de cadáver, organização criminosa e corrupção de menores.
Segundo o Tribunal de Justiça do Ceará, o Conselho de Sentença da 4ª Vara do
Júri de Fortaleza sentenciou Eduardo a 33 anos, cinco meses e 23 dias de prisão.
Já Natanael, foi condenado a 42 anos, quatro meses e três dias de prisão. O
processo sobre o assassinato do PM está em segredo de justiça.
POLICIAL AFASTADO
2 de 2 Policial estava desaparecido desde o dia 16 de agosto. — Foto: Reprodução
Policial estava desaparecido desde o dia 16 de agosto. — Foto: Reprodução
Conforme a Secretaria da Segurança, Jadeson estava na inatividade desde setembro
de 2019, quando foi colocado na reforma e não exercia mais a profissão na
corporação.
O agente possuía passagens por roubo, porte ilegal de arma de fogo, desacato,
resistência, corrupção de menor e posse de drogas.
O PM também respondia a dois processos administrativos, em fase de instrução
processual, na Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública
e Sistema Penitenciário do Estado do Ceará (CGD).
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