Confeiteira morre na frente do filho após tiros da PM, em Inhumas

Nesta quinta-feira, 8, uma confeiteira de 23 anos morreu baleada na frente do filho de 6 anos durante uma abordagem da Polícia Militar (PM) ao carro em que eles estavam, em Inhumas. Os policiais informaram que foram recebidos a tiros ao abordar a confeiteira e a prima dela, de 16 anos, que também ficou ferida e foi levada ao hospital. Segundo a PM, a equipe revidou os tiros, mas a família denuncia erro na ação dos policiais.

No suposto confronto, Fabiana Matos Rodrigues foi atingida e morreu no local. O filho de Fabiana não ficou ferido. De acordo com a polícia, no carro em que elas estavam foram encontrados um revólver e 5 kg de maconha.

Segundo informações da família, as jovens não tinham envolvimento com drogas ou armas. Elas não possuíam passagem pela polícia. Ainda segundo a família, o filho de Fabiana está muito abalado e disse apenas que os policiais atiraram contra a mãe. Os parentes esperam que a adolescente que também estava no carro possa se recuperar para dar a versão do que aconteceu.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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