Confeiteira morre na frente do filho após tiros da PM, em Inhumas

Nesta quinta-feira, 8, uma confeiteira de 23 anos morreu baleada na frente do filho de 6 anos durante uma abordagem da Polícia Militar (PM) ao carro em que eles estavam, em Inhumas. Os policiais informaram que foram recebidos a tiros ao abordar a confeiteira e a prima dela, de 16 anos, que também ficou ferida e foi levada ao hospital. Segundo a PM, a equipe revidou os tiros, mas a família denuncia erro na ação dos policiais.

No suposto confronto, Fabiana Matos Rodrigues foi atingida e morreu no local. O filho de Fabiana não ficou ferido. De acordo com a polícia, no carro em que elas estavam foram encontrados um revólver e 5 kg de maconha.

Segundo informações da família, as jovens não tinham envolvimento com drogas ou armas. Elas não possuíam passagem pela polícia. Ainda segundo a família, o filho de Fabiana está muito abalado e disse apenas que os policiais atiraram contra a mãe. Os parentes esperam que a adolescente que também estava no carro possa se recuperar para dar a versão do que aconteceu.

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Israel ataca aeroporto no Iêmen com diretor da OMS presente no local

Israel realizou ataques aéreos nesta quinta-feira, 26, contra o aeroporto internacional de Sanaa, capital do Iêmen, e outros alvos controlados pelos rebeldes huthis. As operações, que deixaram pelo menos seis mortos, ocorreram após os disparos de mísseis e drones pelos huthis contra Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o objetivo dos ataques é enfraquecer o que chamou de “eixo do mal iraniano”.

Os bombardeios atingiram o aeroporto de Sanaa e a base aérea de Al Dailami, além de instalações militares e uma usina de energia em Hodeida, no oeste do país. Testemunhas relataram ao menos seis ataques no aeroporto, enquanto outros alvos incluíram portos nas cidades de Salif e Ras Kanatib. Segundo o Exército israelense, as estruturas destruídas eram usadas pelos huthis para introduzir armas e autoridades iranianas na região.

Durante o ataque ao aeroporto de Sanaa, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, estava presente. Apesar dos danos e vítimas relatados, Tedros afirmou estar “são e salvo”. No entanto, um membro da tripulação de seu avião ficou ferido. A comitiva da OMS e da ONU que o acompanhava não sofreu ferimentos graves.

O Irã, aliado dos huthis, condenou os ataques israelenses, classificando-os como um “crime” e uma violação da paz internacional. Os rebeldes huthis também denunciaram os bombardeios, chamando-os de uma “agressão contra todo o povo iemenita”.

Desde 2014, os huthis controlam grande parte do Iêmen, incluindo Sanaa, após a derrubada do governo reconhecido internacionalmente. A guerra, que se intensificou com a intervenção de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, transformou o conflito em uma das maiores crises humanitárias do mundo.

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