Confiança na economia voltou, diz Temer

O presidente Michel Temer afirmou hoje (22), em artigo publicado no jornal espanhol El País, que a confiança na economia brasileira voltou. Ele pediu ainda que os empresários espanhóis aproveitem oportunidades de investimento no Brasil.

O artigo foi publicado às vésperas da visita do primeiro-ministro da Espanha, Mariano Rajoy, ao Brasil. Rajoy estará em Brasília na segunda-feira (24) “A confiança [na economia] voltou. Queremos, como em outras ocasiões, que a Espanha se una ao Brasil nesse momento de recuperação e aproveite as muitas oportunidades que se apresentam”, escreveu Temer.

Temer destacou a grande presença de investidores espanhóis no Brasil e afirmou que a visita de Rajoy ajudará a estreitar as relações entre os dois países.“Este é o momento de renovar essa colaboração. É o que faremos na próxima segunda-feira.O primeiro-ministro Rajoy irá encontrar um Brasil em transformação. Um Brasil que enfrenta seus desafios com seriedade e com energia”, acrescentou o presidente.

Durante a visita de Estado também estão previstos encontros com empresários espanhóis, nos quais o governo apresentará oportunidades de investimento no Brasil. Segundo informações do Blog do Planalto, em 2016 o fluxo de comércio do Brasil com a Espanha somou US$ 5,2 bilhões.

Reformular o país

Já em entrevista a agência EFE, Temer disse que quer ser lembrado como “alguém que reformulou o país” após a crise e “permitiu que os novos governos encontrem um país mais tranquilizado”.

O presidente disse ainda que seu principal objetivo é tirar a economia brasileira do grave quadro de recessão em que se encontra há dois anos, com medidas que exigem “duras”, “profundas” e impopulares reformas.

Fonte: Agência Brasil

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Trump solicita à Suprema Corte que suspenda lei que ameaça banir o TikTok

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, recorreu à Suprema Corte do país para tentar suspender a aplicação de uma lei federal que pode levar à proibição do TikTok no território americano ou forçar a venda do aplicativo. Trump argumenta que, ao assumir o cargo, deve ter tempo para buscar uma solução política para a questão.

A ByteDance, controladora do TikTok, enfrenta dificuldades para manter o aplicativo em funcionamento nos Estados Unidos desde que o Congresso aprovou, em abril, uma lei que exige a venda do app por sua empresa chinesa até 19 de janeiro. Caso contrário, o TikTok poderá ser banido um dia antes da posse de Trump.

Em um documento enviado nesta sexta-feira, Trump afirmou que o caso envolve uma tensão inédita entre liberdade de expressão, política externa e segurança nacional. Ele defendeu que a suspensão temporária da lei permitiria uma resolução política sem que a Suprema Corte precise decidir questões constitucionais sensíveis.

Grupos de defesa da liberdade de expressão também se manifestaram contra a lei, argumentando que ela se assemelha a práticas autoritárias de censura de regimes estrangeiros.

O TikTok alega que as preocupações de segurança nacional são infundadas e afirma que os dados dos usuários americanos são armazenados em servidores nos Estados Unidos operados pela Oracle Corp. Além disso, as decisões de moderação de conteúdo relacionadas a usuários no país também seriam tomadas localmente.

Por outro lado, o Departamento de Justiça mantém a posição de que o controle chinês do TikTok representa uma ameaça contínua à segurança nacional, um argumento amplamente apoiado por parlamentares norte-americanos.

Nos últimos dias, Trump demonstrou uma postura mais favorável à permanência do TikTok nos Estados Unidos, destacando a popularidade do aplicativo, que gerou bilhões de visualizações durante sua campanha presidencial.

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