Confira a apuração dos votos no exterior para a presidência do Brasil

Embaixada Brasil Lisboa Portugal

Nas eleições deste ano, 697.078 pessoas estão aptas a votar fora do Brasil. De acordo com os números oficiais do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a quantidade de eleitores se concentra nos Estados Unidos, com quase 183 mil cidadãos podendo ir às urnas. Confira em tempo real a apuração dos votos no exterior, analisando a polarização entre Lula (PT) e Bolsonaro (PL).

Eleitores de fora do Brasil

Apesar dos EUA serem a nação com mais eleitores fora do Brasil, a capital de Portugal, Lisboa, é a cidade com mais votantes brasileiros: 45.273 pessoas. Miami (40.189) e Boston (37.159), nos EUA, Nagoia (35.651), no Japão, e Londres, na Inglaterra (34.498), completam a lista dos cinco maiores.

O perfil desses votantes indica uma maioria feminina (59%), um equilíbrio no estado civil (47% casados, 46% solteiros), maior presença de cidadãos com formação no ensino superior completo (42%) e nas faixas de 45 a 59 anos de idade (201.104 eleitores), além de 35 a 44 anos (198.112 eleitores). Confira abaixo a disputa entre Lula e Bolsonaro para a presidência do Brasil, com atualizações constantes.

Arábia Saudita

  • Lula (PT): 47,2%
  • Bolsonaro (PL): 32,7%

Austrália (6.785 votos)

  • Lula (PT): 54,8%
  • Bolsonaro (PL): 28%

China (1.961 votos)

  • Lula (PT): 48,5%
  • Bolsonaro (PL): 35,3%

Coreia do Sul (207 votos)

  • Lula (PT): 62,8%
  • Bolsonaro (PL): 25,6%

Estônia (190 votos)

  • Lula (PT): 77,8%
  • Bolsonaro (PL): 8,4%

Nova Zelândia (686 votos)

  • Lula (PT): 73,44%
  • Bolsonaro (PL): 15,85%

Timor Leste (65 votos)

  • Bolsonaro (PL): 56,9%
  • Lula (PT): 27,6%

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Gabinete de transição ganha reforço com Simone Tebet e Kátia Abreu 

Duas semanas após as eleições, o grupo de trabalho responsável pela transição do governo para a posse Lula ganhará reforços. Na lista de integrantes do gabinete que devem ser nomeados estão a ex-presidenciável Simone Tebet, a filha do cantor Gilberto Gil, Bela Gil, e a ex-ministra da Agricultura, Kátia Abreu. Os nomes foram anunciados pelo vice-presidente eleito e coordenador do trabalho, Geraldo Alckmin,  nesta segunda-feira. Ao todo são 31 grupos técnicos.

Gil e Tebet fazem parte do tópico Desenvolvimento Social e Combate a Fome, enquanto Abreu de Agricultura, Pecuária e Abastecimento. As áreas ainda sem nomes definidos são Infraestrutura, Minas e Energia, Previdência Social, Trabalho, Ciência, Tecnologia e Inovação, Desenvolvimento Agrário, Pesca e Turismo. (Veja abaixo todos os nomeados no gabinete de transição).

Na semana passada, a goiana Iêda Leal  foi incluída no grupo para cuidar do eixo e Igualdade Racial com outras seis pessoas, incluindo a ex-ministra da área na gestão de Dilma Rousseff, Nilma Gomes. As outras formações para discussão e planejamento são  Comunicação, Igualdade Racial, Direitos Humanos, Planejamento, Orçamento e Gestão, Indústria, Comércio, Serviços e Pequenas Empresas e Mulheres. 

Há 20 anos, uma lei federal garante acesso de uma equipe formada por 50  pessoas e de um coordenador a informações e dados de instituições públicas. A medida visa colaborar no planejamento de ações a partir da posse do presidente eleito. O trabalho está autorizado a  começar no segundo dia útil do anúncio do vencedor da eleição e deve ser finalizada até o décimo dia após a posse presidencial.

Confira a lista completa dos integrantes do gabinete de transição:

Economia

-Persio Arida, banqueiro, foi presidente do BNDES e do BC

-Guilherme Mello, economista, colaborou com o programa de Lula

-Nelson Barbosa, ex-ministro da Fazenda e do Planejamento de Dilma (PT)

-André Lara Resende, economista e um dos pais do Plano Real

Planejamento, Orçamento e Gestão

-Guido Mantega, ex-ministro da Fazenda e do Planejamento 

-Esther Dweck, professora da UFRJ

-Antônio Correia Lacerda, presidente do Conselho Federal de -Economia

-Enio Verri, deputado federal (PT-PR)

Comunicações

-Paulo Bernardo, ministro das Comunicações de Dilma

-Jorge Bittar, ex-deputado (PT)

-Cézar Alvarez, ex-secretário no Ministério das Comunicações

-Alessandra Orofino, especialista em economia e direitos humanos

Indústria, Comércio e Serviços

-Luciano Coutinho, ex-presidente do BNDES sob Lula e sob Dilma (2007-2016)

-Germano Rigotto, ex-governador do RS (MDB)

-Jackson Schneider, executivo da Embraer e ex-presidente da Anfavea

-Rafael Lucchesi, Senai Nacional

-Marcelo Ramos, deputado federal (PSD-AM)

Micro e Pequenas Empresas

-Tatiana Conceição Valente, especialista em economia solidária

-Paulo Okamotto, ex-presidente do Sebrae

-André Ceciliano, candidato derrotado ao Senado pelo PT no Rio

-Paulo Feldmann, professor da USP

Desenvolvimento Social e Combate à fome

-Simone Tebet, senadora (MDB)

-André Quintão, deputado estadual (PT-MG), sociólogo e assistente social

-Márcia Lopes, ministra de Desenvolvimento Social e Combate à Fome no governo Lula

-Tereza Campello, ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome no governo Dilma Rousseff

-Bela Gil, apresentadora

Agricultura, Pecuária e Abastecimento

-Carlos Fávaro, senador (PSD-MT)

-Kátia Abreu, senadora (Progressistas-TO)

-Carlos Ernesto Augustin, empresário

-Neri Geller, deputado (PP-MT)

Cidades

-Márcio França, ex-governador de São Paulo (PSB)

-João Campos, prefeito do Recife (PSB)

Desenvolvimento Regional

-Randolfe Rodrigues, senador (Rede-AP)

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