Clima começa a esquentar a partir desta segunda-feira, 13, em Goiás

A frente fria que chegou a Goiás na última semana, diminuindo levemente as temperaturas e levando chuva a algumas cidades, perde força a partir desta segunda-feira, 13, segundo a previsão do tempo.

Por outro lado, o ar frio de origem polar avança pelo país, impactando as regiões sudoeste e sul de Goiás, na segunda e terça-feira, 14. Ambas terão as temperaturas mínimas mais baixas do estado, com mínima de 8ºC e 10ºC, respectivamente. No sudoeste, a máxima fica nos 23ºC e, no sul, em 26ºC.

Em Goiânia, a mínima fica em 15ºC e a máxima chega aos 28ºC, sendo que a umidade relativa do ar varia entre 45% e 95%. Não há possibilidade de chuva na capital. Segundo boletim do Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas do Estado de Goiás (Cimehgo), apenas Rio Verde, no sudoeste goiano, tem possibilidade de chuva na segunda-feira, 13. As temperaturas ficam entre 12ºC e 20ºC no município.

Previsão do tempo para outras cidades, nesta segunda-feira, 13

-Porangatu: mínima de 20ºC, máxima de 34ºC
-Catalão: mínima de 12ºC, máxima de 26ºC
-Jataí: mínima de 10ºC, máxima de 20ºC
-Luziânia: mínima de 14ºC, máxima de 27ºC
-Anápolis: mínima de 14ºC, máxima de 25ºC
-Itumbiara: mínima de 14ºC, máxima e 26ºC
-Ouvidor: mínima de 13ºC, máxima de 26ºC
-Goiandira: mínima de 13ºC, máxima de 26ºC
-Três ranchos: mínima de 12ºC, máxima de 26ºC
-Cumari: mínima de 13ºC, máxima de 25ºC
-Anhanguera: mínima de 13ºC, máxima de 26ºC
-Ipameri: mínima de 14ºC, máxima de 25ºC
-Nova Aurora: mínima de 13ºC, máxima de 26ºC
-Cristalina: mínima de 13ºC, máxima de 25ºC
-Santa Helena: mínima de 14ºC, máxima de 26ºC
-Ceres: mínima de 16ºC, máxima de 30ºC
-Goianésia: mínima de 16ºC, máxima de 30ºC
-Davinópolis: mínima de 13ºC, máxima de 25ºC
-Rubiataba: mínima de 17ºC, máxima de 31ºC
-Flores de Goiás: mínima de 17ºC, máxima de 31ºC
-Chapadão do Céu: mínima de 10ºC, máxima de 23ºC
-Aruanã: mínima de 17ºC, máxima de 31ºC

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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