Última atualização 04/07/2018 | 14:36
“Não adianta todas essa ações e a população não fazer a sua parte. Necessitamos de uma consciência ambiental. Esse parecer técnico depende muito da reação da comunidade e juntamente, lógico, com a Saneago”
Segundo relatório feito pela Saneago, 66 cidades podem sofrer com a falta d’água, a pedido do Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO), o parecer técnico também aponta as soluções que a empresa está realizando para que, no período da estiagem, a população não fique sem água. O documento foi apresentado pelo promotor Delson Leone Júnior, do Centro de Apoio Operacional (CAO) do Meio Ambiente e Urbanismo do MPGO, na última terça-feira (3). Ele explica que essa medida tem o objetivo de antecipar soluções para evitar qualquer tipo de problema ao cidadão. O documento foi entregue no dia 20 de junho e foi assinado pelo presidente da estatal, Jalles Fontoura.
O documento assinala quase todas as 66 cidades destacadas no levantamento estão com o baixo nível hídrico nos mananciais e a situação pode comprometer o abastecimento. Mas, o promotor destaca que é de extrema importância que os moradores façam o uso racional do recurso hídrico. “Não adianta todas essa ações e a população não fazer a sua parte. Necessitamos de uma consciência ambiental. Esse parecer técnico depende muito da reação da comunidade e juntamente, lógico, com a Saneago”, destaca.
Por meio de nota, a Saneago descartou, no momento, o risco de desabastecimento em Goiás e informou que faz o monitoramento dos mananciais e reservatórios da capital e interior. Leia na íntegra: A Saneago informa que, no momento, não existe risco de desabastecimento de água tratada em Goiás. A Companhia monitora, atentamente, a situação dos mananciais e reservatórios na capital e no interior; e, além disso, tem promovido ações visando a regularidade do abastecimento. O relatório em questão é de finalidade, exclusivamente, técnica e apresenta, ao Ministério Público, as ações planejadas pela Saneago no sentido de reforçar o abastecimento para atenuar os efeitos do período de estiagem. A Saneago explica à população que não há motivo de alarde, mas que, por se tratar de período de estiagem, a orientação é para o uso consciente das reservas domiciliares de água tratada.
No documento, a estatal destacou que em Goiânia, no Sistema Meia Ponte e João Leite, que teve situação de emergência decretada no início do ano devido a falta de chuvas, está em construção do Linhão, que ligará o sistema Mauro Borges às regiões atendidas pelo Rio Meia Ponte. Outra solução que consta no documento aponta para a ativação de bombas para aumento da vazão e outras medidas para o abastecimento, inclusive a utilização de caminhões pipas. Nas demais cidades, o documento também cita algumas providências. Em sua maioria, a decisão a ser tomada é a perfuração de novos poços e o rodízio de abastecimento.
- Lista das cidades que podem ser atingidas pela falta d’água:
- Abadia de Goiás
- Água Limpa
- Anápolis
- Aparecida de Goiânia – (Bairros abastecidos pelos sistemas Independência Mansões, Madre Germana, Lages e Tiradentes)
- Araçu
- Aragoiânia
- Araguapaz
- Avelinópolis
- Bela Vista de Goiás
- Bom Jardim
- Buriti Alegre
- Campo Alegre
- Carlândia
- Caturaí
- Cezarina
- Cidade Ocidental
- Cocalzinho de Goiás
- Corumbaíba
- Cristalina
- Crixás
- Cumari
- Formosa
- Formoso
- Goiandira
- Goianésia
- Goiânia – (Todos os bairros abastecidos pelos sistema Meia Ponte)
- Goianira
- Goiás
- Goiatuba
- Guapó
- Hidrolima
- Indiara
- Ipiranga
- Iporá
- Jussara
- Luziânia
- Mairibotaba
- Maurilândia
- Morrinhos
- Mozarlândia
- Mundo Novo
- Mutunópolis
- Nerópolis
- Nova Crixás
- Novo Brasil
- Novo Gama
- Ouvidor
- Petrolina de Goiás
- Piranhas
- Pirenópolis
- Pires do Rio
- Planaltina
- Pontalina
- Povoado Floresta
- Rio Verde
- Sancrerlândia
- Santa fé
- São Luis dos Montes Belos
- São Miguel do Passa Quatro
- São Patrício
- Silvânia
- Souzalândia
- Taquaral de Goiás
- Trindade
- Valparaíso de Goiás
- Varjão
- Vianópolis