Neste momento, levando em conta as mais recentes pesquisas, 13 unidades federativas do Brasil concluiriam a disputa para governador no primeiro turno. O Diário do Estado organizou as diferenças das porcentagens entre o primeiro e segundo colocados desses estados. As vantagens mais confortáveis são do Pará, Paraná, Espírito Santo e Goiás.
Situações confortáveis para governador
Disparadamente, o candidato a governador que ostenta maior vantagem é Helder Barbalho (MDB), no Pará. Atualmente, ele possui 67% das intenções de voto, sendo que o seu principal concorrente, Zequinha Marinho (PL), tem 11%.
Vale ressaltar que, embora alguns candidatos a governador da lista tenham menos de 50% das intenções de voto, tais dados incluem brancos, nulos e eleitores que não quiseram ou souberam responder. Portanto, o que conta para definir uma eleição no primeiro turno é a porcentagem de votos válidos, excluindo aqueles que não se direcionam para um candidato específico.
Com porcentagens acima de 50% na pesquisa estimulada, aparecem Ratinho Júnior (PSD), no Paraná; Renato Casagrande (PSB), no Espírito Santo; Ronaldo Caiado (União Brasil), em Goiás; Mauro Mendes (União Brasil), no Mato Grosso; ACM Neto (União Brasil), na Bahia; e Gladson Cameli (PP), no Acre.
A disputa mais acirrada da relação é em Roraima. Antonio Denarium (PP) tem 45% e Teresa Surita (MDB), 38%. Apesar da diferença pequena entre os dois candidatos a governador, nos votos válidos Denarium seria eleito no primeiro turno, caso o pleito fosse hoje e a porcentagem se concretizasse.
Por fim, no Tocantins, Wanderlei Barbosa (Republicanos) tem a menor porcentagem entre os candidatos a governador que seriam eleitos no primeiro turno, com 40%.
As disputas entre primeiro e segundo colocados nas UFs que elegeriam candidatos no primeiro turno:
- Pará: Helder Barbalho (MDB): 67%; Zequinha Marinho (PL): 11%
- Paraná: Ratinho Júnior (PSD): 56,2%; Requião (PT): 23,8%
- Espírito Santo: Renato Casagrande (PSB): 56%; Carlos Manato (PL): 19%
- Goiás: Ronaldo Caiado (União Brasil): 53,9%; Gustavo Mendanha (Patriota): 19,2%
- Mato Grosso: Mauro Mendes (União Brasil): 53%; Márcia Pinheiro (PV): 13%
- Bahia: ACM Neto (União Brasil): 52,9%; Jerônimo Rodrigues (PT): 20,5%
- Acre: Gladson Cameli (PP): 51%; Jorge Viana (PT): 27%
- Rio Grande do Norte: Fátima Bezerra (PT): 49%; Capitão Styvenson (Podemos): 20%
- Distrito Federal: Ibaneis Rocha (MDB): 47%; Leandro Grass (PV): 10%
- Minas Gerais: Romeu Zema (Novo): 47%; Alexandre Kalil (PSD): 28%
- Roraima: Antonio Denarium (PP): 45%; Teresa Surita (MDB): 38%
- Piauí: Silvio Mendes (União Brasil): 43%; Rafael Fonteles (PT): 29%
- Tocantins: Wanderlei Barbosa (Republicanos): 40%; Ronaldo Dimas (PL): 17%