10 favoritos na corrida para governador em 2022

Confira as vantagens mais confortáveis dos candidatos a governador

10 favoritos na corrida para governador em 2022

Neste momento, levando em conta as mais recentes pesquisas, 13 unidades federativas do Brasil concluiriam a disputa para governador no primeiro turno. O Diário do Estado organizou as diferenças das porcentagens entre o primeiro e segundo colocados desses estados. As vantagens mais confortáveis são do Pará, Paraná, Espírito Santo e Goiás.

Situações confortáveis para governador

Disparadamente, o candidato a governador que ostenta maior vantagem é Helder Barbalho (MDB), no Pará. Atualmente, ele possui 67% das intenções de voto, sendo que o seu principal concorrente, Zequinha Marinho (PL), tem 11%.

Vale ressaltar que, embora alguns candidatos a governador da lista tenham menos de 50% das intenções de voto, tais dados incluem brancos, nulos e eleitores que não quiseram ou souberam responder. Portanto, o que conta para definir uma eleição no primeiro turno é a porcentagem de votos válidos, excluindo aqueles que não se direcionam para um candidato específico.

Com porcentagens acima de 50% na pesquisa estimulada, aparecem Ratinho Júnior (PSD), no Paraná; Renato Casagrande (PSB), no Espírito Santo; Ronaldo Caiado (União Brasil), em Goiás; Mauro Mendes (União Brasil), no Mato Grosso; ACM Neto (União Brasil), na Bahia; e Gladson Cameli (PP), no Acre.

A disputa mais acirrada da relação é em Roraima. Antonio Denarium (PP) tem 45% e Teresa Surita (MDB), 38%. Apesar da diferença pequena entre os dois candidatos a governador, nos votos válidos Denarium seria eleito no primeiro turno, caso o pleito fosse hoje e a porcentagem se concretizasse.

Por fim, no Tocantins, Wanderlei Barbosa (Republicanos) tem a menor porcentagem entre os candidatos a governador que seriam eleitos no primeiro turno, com 40%.

As disputas entre primeiro e segundo colocados nas UFs que elegeriam candidatos no primeiro turno:

  • Pará: Helder Barbalho (MDB): 67%; Zequinha Marinho (PL): 11%
  • Paraná: Ratinho Júnior (PSD): 56,2%; Requião (PT): 23,8%
  • Espírito Santo: Renato Casagrande (PSB): 56%; Carlos Manato (PL): 19%
  • Goiás: Ronaldo Caiado (União Brasil): 53,9%; Gustavo Mendanha (Patriota): 19,2%
  • Mato Grosso: Mauro Mendes (União Brasil): 53%; Márcia Pinheiro (PV): 13%
  • Bahia: ACM Neto (União Brasil): 52,9%; Jerônimo Rodrigues (PT): 20,5%
  • Acre: Gladson Cameli (PP): 51%; Jorge Viana (PT): 27%
  • Rio Grande do Norte: Fátima Bezerra (PT): 49%; Capitão Styvenson (Podemos): 20%
  • Distrito Federal: Ibaneis Rocha (MDB): 47%; Leandro Grass (PV): 10%
  • Minas Gerais: Romeu Zema (Novo): 47%; Alexandre Kalil (PSD): 28%
  • Roraima: Antonio Denarium (PP): 45%; Teresa Surita (MDB): 38%
  • Piauí: Silvio Mendes (União Brasil): 43%; Rafael Fonteles (PT): 29%
  • Tocantins: Wanderlei Barbosa (Republicanos): 40%; Ronaldo Dimas (PL): 17%

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Gabinete de transição ganha reforço com Simone Tebet e Kátia Abreu 

Duas semanas após as eleições, o grupo de trabalho responsável pela transição do governo para a posse Lula ganhará reforços. Na lista de integrantes do gabinete que devem ser nomeados estão a ex-presidenciável Simone Tebet, a filha do cantor Gilberto Gil, Bela Gil, e a ex-ministra da Agricultura, Kátia Abreu. Os nomes foram anunciados pelo vice-presidente eleito e coordenador do trabalho, Geraldo Alckmin,  nesta segunda-feira. Ao todo são 31 grupos técnicos.

Gil e Tebet fazem parte do tópico Desenvolvimento Social e Combate a Fome, enquanto Abreu de Agricultura, Pecuária e Abastecimento. As áreas ainda sem nomes definidos são Infraestrutura, Minas e Energia, Previdência Social, Trabalho, Ciência, Tecnologia e Inovação, Desenvolvimento Agrário, Pesca e Turismo. (Veja abaixo todos os nomeados no gabinete de transição).

Na semana passada, a goiana Iêda Leal  foi incluída no grupo para cuidar do eixo e Igualdade Racial com outras seis pessoas, incluindo a ex-ministra da área na gestão de Dilma Rousseff, Nilma Gomes. As outras formações para discussão e planejamento são  Comunicação, Igualdade Racial, Direitos Humanos, Planejamento, Orçamento e Gestão, Indústria, Comércio, Serviços e Pequenas Empresas e Mulheres. 

Há 20 anos, uma lei federal garante acesso de uma equipe formada por 50  pessoas e de um coordenador a informações e dados de instituições públicas. A medida visa colaborar no planejamento de ações a partir da posse do presidente eleito. O trabalho está autorizado a  começar no segundo dia útil do anúncio do vencedor da eleição e deve ser finalizada até o décimo dia após a posse presidencial.

Confira a lista completa dos integrantes do gabinete de transição:

Economia

-Persio Arida, banqueiro, foi presidente do BNDES e do BC

-Guilherme Mello, economista, colaborou com o programa de Lula

-Nelson Barbosa, ex-ministro da Fazenda e do Planejamento de Dilma (PT)

-André Lara Resende, economista e um dos pais do Plano Real

Planejamento, Orçamento e Gestão

-Guido Mantega, ex-ministro da Fazenda e do Planejamento 

-Esther Dweck, professora da UFRJ

-Antônio Correia Lacerda, presidente do Conselho Federal de -Economia

-Enio Verri, deputado federal (PT-PR)

Comunicações

-Paulo Bernardo, ministro das Comunicações de Dilma

-Jorge Bittar, ex-deputado (PT)

-Cézar Alvarez, ex-secretário no Ministério das Comunicações

-Alessandra Orofino, especialista em economia e direitos humanos

Indústria, Comércio e Serviços

-Luciano Coutinho, ex-presidente do BNDES sob Lula e sob Dilma (2007-2016)

-Germano Rigotto, ex-governador do RS (MDB)

-Jackson Schneider, executivo da Embraer e ex-presidente da Anfavea

-Rafael Lucchesi, Senai Nacional

-Marcelo Ramos, deputado federal (PSD-AM)

Micro e Pequenas Empresas

-Tatiana Conceição Valente, especialista em economia solidária

-Paulo Okamotto, ex-presidente do Sebrae

-André Ceciliano, candidato derrotado ao Senado pelo PT no Rio

-Paulo Feldmann, professor da USP

Desenvolvimento Social e Combate à fome

-Simone Tebet, senadora (MDB)

-André Quintão, deputado estadual (PT-MG), sociólogo e assistente social

-Márcia Lopes, ministra de Desenvolvimento Social e Combate à Fome no governo Lula

-Tereza Campello, ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome no governo Dilma Rousseff

-Bela Gil, apresentadora

Agricultura, Pecuária e Abastecimento

-Carlos Fávaro, senador (PSD-MT)

-Kátia Abreu, senadora (Progressistas-TO)

-Carlos Ernesto Augustin, empresário

-Neri Geller, deputado (PP-MT)

Cidades

-Márcio França, ex-governador de São Paulo (PSB)

-João Campos, prefeito do Recife (PSB)

Desenvolvimento Regional

-Randolfe Rodrigues, senador (Rede-AP)

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