Confirmado, novo conglomerado do Facebook vai se chamar “Meta”

Nesta quinta-feira (28) o Facebook anunciou durante um evento da empresa que a plataforma terá um novo nome, e segundo o CEO da companhia, Mark Zuckerberg, o nome da plataforma será “Meta”

“Somos uma empresa que desenvolve tecnologia para conectar as pessoas, juntos, podemos finalmente colocar as pessoas no centro da nossa tecnologia. E juntos, podemos desbloquear uma economia de criadores muito maior” afirmou Zuckerberg.

A rede social continuará com o mesmo nome, assim como o Instagram e WhatsApp, entretanto a empresa que controla a plataforma e os aplicativos irá mudar de nome, passando a se chamar “Meta

Facebook e o sigilo

Nesta segunda-feira (26), vários meios de comunicações internacionais publicaram detalhes de alguns documentos internos divulgados à Comissão de Valores Mobiliários e fornecidos ao Congresso. Os documentos mostram a preocupação de pesquisadores do Facebook sobre sua base de usuários estar envelhecendo e a plataforma estar perdendo força entre as gerações mais jovens.

Os documentos mostraram que a plataforma tinha um sistema de hierarquia, priorizando países que receberam proteção aprimorada durante as eleições.

A atitude tomada pela empresa de Zuckerberg se assemelha a atitude tomada pelo Google, que em 2015 anunciou que se tornaria uma das várias empresas sob a égide de uma holding maior chamada Alphabet. Para o Facebook o aplicativo original se fundiriam ao Instagram e WhatsApp, sob uma empresa mãe.

 

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Assessoria de imprensa da Assembleia Legislativa quer implantar ditadura em Goiás

A Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego) quer censurar/controlar imprensa de Goiás no Estado. A equipe de Comunicação do órgão adotou um procedimento bastante questionável para obrigar veículos a publicarem suas matérias, causando alerta máximo sobre a liberdade de imprensa e a independência dos meios de comunicação. A medida teria sido uma determinação do jornalista Tony Carlo, da Secretaria Técnica da Diretoria-Geral.

Por meio de um grupo de WhatsApp, no qual foram adicionados diversos jornalistas, assessores disparam conteúdos e mensagens que deixam clara a pretensão da Alego de impor uma obrigação aos veículos de comunicação de publicar seus comunicados e matérias.

Ao serem adicionados, os jornalistas, de cara, já se deparam com um texto que dá ordens expressas a serem seguidas. “Durante a semana vamos enviar matérias relevantes aqui no grupo”, ordena a descrição do grupo, que traz mais imposições. “Após o envio destas matérias, o grupo será aberto e vocês têm 2 horas para enviar o link de divulgação sobre a matéria que enviamos em determinado dia e horário”.

Curiosamente, as matérias não possuem data prévia para o compartilhamento das matérias, mas os membros receberão um aviso prévio. Ou seja, as pessoas têm que ficar em constante prontidão. Nesta terça-feira, 12, um dos membros do grupo, identificado com Matheus Rodz, cobrou o envio dos links. “Algumas pessoas não conseguiram postar tempo. Vou abrir o grupo até as 22h”, cobra.

Esta decisão da Alego não só é motivo de repúdio, como causa preocupações sobre a independência da imprensa, uma vez que a obrigação de publicar releases da Assembleia pode comprometer a capacidade dos veículos de comunicação de exercer um jornalismo independente e crítico.

Até o momento, a Alego não emitiu um comunicado oficial sobre essa iniciativa, deixando a imprensa e a sociedade em geral à espera de esclarecimentos e respostas sobre a natureza e as implicações dessa medida, como suscita questões importantes sobre a liberdade de imprensa e a relação entre o poder legislativo e os meios de comunicação em Goiás.

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