Confirmado: novo Auxílio Emergencial vai até junho, no valor de R$ 250

Nesta segunda-feira, 01, o presidente da Câmara e deputado Arthur Lira, do PP de Alagoas, confirmou em seu Twitter que ficou acertado com o presidente Jair Bolsonaro que o Auxílio Emergencial deve voltar até o mês de junho deste ano, em quatro parcelas de R$ 250,00.

Veja:

Lira aproveitou para contar que 140 milhões de doses da vacina contra a Covid-19 devem ser entregues pelo Governo Federal nos meses de março, abril e maio. Bolsonaro, durante evento de entrega de posse de terras no Maranhão, já havia informado de que uma nova proposta do benefício estava sendo negociada com a Câmara, mas que à época ainda não existia valor determinado.

No último domingo, 28, após a reunião entre Bolsonaro, Lira, Rodrigo Pacheco (presidente do Senado- DEM) e Paulo Guedes, ministro da Economia, o presidente afirmou também que está “quase tudo certo” para a implementação da proposta.

Para seus apoiadores na porta do Palácio do Planalto, Bolsonaro disse: “Alguns reclamam: é muito pouco. Meu Deus do céu, alguém sabe quanto custa isso para todos vocês brasileiros? O nome é ‘auxílio’, não é aposentadoria”. O presidente ainda destacou que há o risco de “endividamento” do país e que “não tem dinheiro no cofre”.

Imagem: Liberal.com

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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