Conflito em Gaza: Ministério da Saúde reporta mais de 50.000 mortes de palestinos em 18 meses

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Mais de 50.000 palestinos morreram em quase 18 meses de conflito, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas. Essa estimativa foi divulgada no domingo, 23. Além disso, 113.274 pessoas ficaram feridas desde o início da guerra. Israel contesta os dados divulgados pelas autoridades de Gaza.

Retomada dos ataques israelenses

Após meses de calma, os moradores de Gaza estão novamente fugindo devido à retomada dos ataques israelenses. Na terça-feira, 18 de março, Israel lançou uma nova campanha aérea e terrestre contra o Hamas, abandonando o cessar-fogo. Explosões foram ouvidas em toda a Faixa de Gaza no domingo, 23 de março, com aviões israelenses atingindo alvos nessas áreas.

Autoridades de saúde do Hamas afirmam que pelo menos 30 palestinos foram mortos em ataques israelenses em Rafah e Khan Younis até o domingo. Entre os mortos estavam três funcionários municipais. O líder do Hamas, Salah al-Bardaweel, também foi morto em um ataque. Bardaweel era membro do escritório político do Hamas e liderou a delegação do grupo para negociações de trégua com Israel em 2009.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, reiterou que o objetivo principal da guerra é destruir o Hamas como entidade militar. Ele afirmou que a nova campanha visa forçar o grupo a entregar os reféns restantes. Israel iniciou seu ataque a Gaza após o Hamas invadir o sul de Israel em 7 de outubro de 2023, matando 1.200 pessoas e fazendo mais de 250 reféns.

O Hamas acusou Israel de violar os termos do acordo de cessar-fogo ao se recusar a iniciar negociações para o fim da guerra e a retirada de suas tropas de Gaza. No entanto, o Hamas ainda está disposto a negociar e estuda propostas do enviado especial do presidente dos EUA, Donald Trump.

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