Confronto com a polícia resulta na morte de três homens em operação no Agreste de Pernambuco

Três homens perderam a vida após um confronto com a Polícia Militar na cidade de Casinhas, no Agreste de Pernambuco. A ação fazia parte de uma operação para cumprir dois mandados de prisão. De acordo com informações da PM, o incidente ocorreu no sítio Chatinha, área rural da região.

Na manhã desta terça-feira (10), a polícia relatou que agentes do BEPI e do 22° BPM estavam envolvidos na ocorrência, que foi resultado de um trabalho de inteligência da corporação. Os mandados de prisão eram direcionados a Jailson da Silva Barbosa e Gabriel da Silva Freitas, emitidos pela Justiça da Paraíba.

No momento em que os policiais chegaram ao local, os dois suspeitos estavam em uma residência ao lado de um terceiro homem, identificado como Vinicius Antonio de Lira Silva, de 22 anos, que abriram fogo contra as equipes policiais.

Durante o tiroteio, os três indivíduos foram atingidos por disparos. Eles foram socorridos pela polícia e encaminhados ao Hospital São Luiz, em Surubim, no Agreste de Pernambuco, porém não resistiram aos ferimentos e faleceram.

Em declaração ao DE Caruaru, a PM informou que foi apreendido um arsenal composto por armas de fogo, carregadores, munições e entorpecentes. Todo o material apreendido foi encaminhado para a Delegacia de Surubim, que está conduzindo as investigações sobre o caso.

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Cidades do Grande Recife proíbem venda de armas de gel por risco de ferimentos oculares graves: ao menos 68 pessoas hospitalizadas

Cidades do Grande Recife proíbem venda de armas de gel após ‘guerras’ deixarem dezenas de feridos nos olhos; ao menos 68 pessoas foram ao hospital

Brinquedos se tornaram uma ‘febre’ no Grande Recife, levando autoridades a restringir o uso do equipamento, que pode causar graves ferimentos e prejudicar a visão.

Após se tornar uma “febre” nas periferias, a venda de armas de gel foi proibida nas cidades de Olinda e Paulista, no Grande Recife. A medida visa restringir o uso desses brinquedos, já que as balas disparadas por eles podem atingir os olhos e causar graves ferimentos, prejudicando a visão.

Ao menos 68 pessoas ficaram feridas entre o dia 30 de novembro e a quarta-feira, segundo a Fundação Altino Ventura (FAV), hospital de referência no atendimento oftalmológico no estado. No início desta semana, até a segunda (9), eram 50 casos.

Paulista foi a primeira cidade a tomar a medida após o prefeito Yves Ribeiro (PT) sancionar a lei 5.367/2024, aprovada pela Câmara de Vereadores, na terça (10). O texto proíbe a fabricação, comercialização e distribuição desse tipo de arma no município.

Os estabelecimentos que descumprirem a norma estão sujeitos a advertência, multa, suspensão de atividades por 30 dias e até cassação de licença de funcionamento. A lei prevê, ainda, que a prefeitura realize “ampla campanha educativa” para conscientizar as pessoas sobre os riscos da prática.

Na quarta (11), o prefeito de Olinda, Professor Lupércio (PSD), assinou o decreto municipal 176/2024, proibindo o uso das armas de gel na cidade. A medida também determina diversas sanções, como advertências, suspensão de alvarás de funcionamento e multas, para as lojas que disponibilizarem os artefatos.

Ao atingirem os olhos, as balas de gel podem causar danos severos à visão. Entre os problemas relatados, estão dor ocular, baixa visão, inflamações, lesões na córnea, arranhões e sangramento interno.

Uma das vítimas é o menino Kauê, de 9 anos, que mora em Paulista. A criança pegou uma das armas do tio e estava brincando com vizinhos quando foi atingido no olho direito e levado ao hospital. O disparo da bala de gel causa hemorragia interna no olho e foi preciso fazer uma cirurgia de emergência para resolver o problema.

Por fim, as autoridades locais estão empenhadas em conscientizar a população sobre os perigos das armas de gel, visando a segurança e saúde da comunidade. A proibição da venda desses brinquedos é uma medida importante para prevenir mais casos de ferimentos oculares graves e preservar a qualidade de vida dos cidadãos de Olinda e Paulista, no Grande Recife.

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