Membros do Comando Vermelho mortos em confronto com a polícia no Ceará tinham entre 15 e 22 anos. A troca de tiros entre os membros do Comando Vermelho e policiais ocorreu quando os primeiros tentavam dominar uma região ocupada por traficantes de facção rival em Canindé, no Ceará. Segundo informações da Secretaria de Segurança Pública do Ceará (SSPDS), seis dos sete membros da facção mortos na madrugada da sexta-feira (31) tinham idades entre 15 e 22 anos. O confronto teve lugar na zona rural de Canindé, no interior do Ceará.
O bairro Campinas, área dominada pela facção criminosa Terceiro Comando Puro (TCP), foi o cenário da disputa territorial entre o Comando Vermelho e seu rival. A polícia local reforçou a presença para evitar a expansão dos confrontos para outras áreas. Conforme investigações do DE, os criminosos do Comando Vermelho foram até a região dominada pela facção rival com a intenção de tomar o controle do território, mas foram surpreendidos pela presença policial.
Os mortos durante o confronto foram identificados pela SSPDS como um homem de 22 anos com passagens por furto e corrupção de menor, três homens de 19 anos, um homem de 18 anos, um adolescente de 15 anos e um sétimo homem que ainda não foi formalmente identificado. Os policiais apreenderam oito armas de fogo, mais de 150 munições e drogas com os membros do Comando Vermelho.
De acordo com a Secretaria de Segurança, os criminosos lançaram granadas contra os policiais, que revidaram à ação. Após o término do confronto, sete homens foram localizados e socorridos, mas faleceram no hospital posteriormente. As investigações sobre o caso estão sob responsabilidade da Delegacia de Canindé. O governador Elmano de Freitas parabenizou a ação da polícia e destacou a importância da proteção da população.
A guerra entre facções no Ceará tem causado um aumento significativo no número de homicídios no estado, segundo o governador Elmano de Freitas. O domínio de territórios pelas facções é uma das principais motivações para os conflitos armados, que resultam em confrontos violentos como o ocorrido em Canindé. O enfrentamento ao crime organizado requer união entre os estados para combater essa realidade que afeta diretamente a segurança da população.
Em outras regiões do Ceará, facções cobram taxas de comerciantes e vendedores informais para permitir a continuidade de seus negócios. A recusa em pagar essas “taxas” pode resultar em violência e mortes, evidenciando a gravidade da situação e o controle exercido pelas facções sobre determinadas áreas. A atuação policial é fundamental para combater essas práticas criminosas e proteger a população. A segurança pública deve ser prioridade para garantir a tranquilidade e a integridade dos cidadãos do Ceará.




