Confrontos e mortes em Rio das Pedras: Violência desencadeia temor na comunidade

Seis casos de violência foram registrados em apenas quatro dias em Rio das Pedras, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Desde o confronto entre milicianos e traficantes no último sábado, quatro mortes já foram contabilizadas. A comunidade, alvo de uma disputa milionária entre milícia e tráfico, viu mais dois homens serem assassinados nesta terça-feira. A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) está investigando todos os crimes, que têm gerado intensa preocupação na região.

A tentativa de invasão de traficantes da facção criminosa Comando Vermelho (CV) desencadeou a onda de violência em Rio das Pedras. A comunidade, berço da milícia no Rio de Janeiro, tem sido palco de confrontos sangrentos entre grupos rivais. Estima-se que a milícia arrecade cerca de R$ 2 milhões mensais na região, explorando negócios irregulares e cobrando taxas do comércio local. A disputa pelo controle do território se intensificou nos últimos dias, resultando em mortes e confrontos armados.

Durante o conflito do último sábado, ocorreu um intenso tiroteio entre milicianos e traficantes. A Polícia Militar foi acionada pelos moradores, e o Batalhão de Operações Especiais (Bope) se deslocou até a comunidade. Nove pessoas foram presas e um arsenal foi apreendido, incluindo fuzis, granadas, pistolas e munição. A presença policial foi fundamental para conter a violência na região, mas os confrontos continuaram, resultando em mais mortes nos dias seguintes.

A ordem para a invasão de Rio das Pedras teria partido de Edgar Alves de Andrade, conhecido como Doca, um dos líderes do CV. O ataque coordenado pelo traficante Juan Breno Malta Ramos Rodrigues, o BMW, deixou um rastro de violência e morte na comunidade. A polícia continua investigando as motivações por trás dos assassinatos e confrontos, em meio a uma atmosfera de tensão e medo entre os moradores.

As mortes em Rio das Pedras refletem a brutal disputa de poder entre milicianos e traficantes na região. Considerada a segunda favela mais populosa do Rio de Janeiro, a comunidade enfrenta um cenário de violência crescente, com episódios de extrema violência e crueldade. A população local tem vivido sob constante ameaça, com a presença de grupos armados e o risco iminente de novos confrontos.

A Polícia Militar informou que não estava realizando operações na comunidade no momento em que as duas mortes ocorreram. Os corpos das vítimas foram encontrados pelo 18º BPM (Jacarepaguá), que preservou o local para a perícia da DHC. A investigação dos assassinatos e confrontos continua em andamento, mas a comunidade de Rio das Pedras permanece sob a sombra da violência e da disputa entre facções criminosas.

Em meio aos episódios de violência, os moradores de Rio das Pedras clamam por segurança e paz. A comunidade, marcada pela presença de grupos armados e pela disputa pelo controle do território, sofre as consequências de uma guerra de interesses que coloca em risco a vida de inocentes. As autoridades precisam agir com firmeza para restabelecer a ordem e garantir a segurança dos cidadãos, evitando novas tragédias e mortes na região. A população local espera por dias de tranquilidade e paz, longe da violência e do medo que têm assolado a comunidade.

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Thalita Rebouças, autora best-seller, será curadora da Bienal do Livro 2025 no RJ: novidades e atrações imperdíveis!

Thalita Rebouças, autora da série “Fala sério” e de outros livros infantojuvenis, será curadora de programação da Bienal do Livro 2025, que acontece no Rio de Janeiro entre os dias 13 e 22 de junho. A escritora é o primeiro nome anunciado pela organização do evento. Celebrando 25 anos de carreira, Rebouças deu os primeiros passos como autora publicada na Bienal do Livro. Na primeira vez em que participou da Bienal, vendeu – ela mesma – seus livros, anunciando-os ao público que passava pelos corredores, do alto de um caixote. A autora tem mais de 25 livros publicados e mais de 2,3 milhões de exemplares vendidos, além de colecionar obras traduzidas para mais de 20 idiomas e adaptadas para teatro, cinema e streaming.

Best-seller da literatura infantojuvenil, Thalita retornou ao evento por diversas edições, sendo um verdadeiro fenômeno, arrastando multidões e recebendo um carinho imenso do público. Thalita vai contribuir com a programação que acontecerá no Palco Apoteose, espaço dedicado a grandes públicos, onde fará a curadoria das sessões de ficção e atualidade, levando sua experiência e paixão pelos livros para inspirar novos leitores e escritores.

O ano de 2025 será especial para o Rio de Janeiro – a cidade foi escolhida pela Unesco como “Capital Mundial do Livro”. Como principal evento da programação ao longo de 2025, a Bienal do Livro promete um formato completamente novo. A Bienal é o maior festival de Literatura, Cultura e Entretenimento do país. Há mais de 40 anos perseguindo o propósito de incentivar o hábito da leitura para transformar o Brasil, a Bienal foi decisiva para que o Rio se tornasse a primeira cidade de língua portuguesa a conquistar o título de “Capital Mundial do Livro”, que neste ano está sendo celebrado em a Estrasburgo, na França. A partir de 23 de abril de 2025, quando se comemora o Dia Mundial do Livro, o Rio assume a posição por 1 ano.

Para 2025, a Bienal promete se transformar em um verdadeiro Book Park, que colocará “todos na mesma página”. “O conceito de Book Park promove o encantamento e torna a conexão do público com as narrativas ainda mais imersiva, atraente, divertida e fluida. O Riocentro vai se transformar em um verdadeiro parque de diversões do universo literário, mostrando que o livro vai muito além da cultura e da educação”, promete Tatiana Zaccaro, diretora da GL events Exhibitions, que realiza a Bienal do Livro Rio junto com o Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel). “A nossa responsabilidade é, assim, fazer com que a edição 2025 seja ainda mais potente, mostrando uma faceta nova do entretenimento que as histórias nos trazem normalmente. Tudo para coroar um ano muito especial para o mercado literário como um todo e, sobretudo, para termos mais uma oportunidade de estimular a leitura”, afirma o presidente da Snel, Dante Cid.

A organização da Bienal diz que terá uma roda-gigante com personagens e trechos de livros contados em áudio. Batizada de “Leitura nas alturas”, a atração convida o visitante para uma volta dentro de diversas histórias. Ainda há o “Labirinto de histórias”, com quatro entradas diferentes que explicitam livros de forma interativa e lúdica. O festival também terá um escape room que reproduzirá algum cenário literário com testes de conhecimento, enigmas e desafios promovidos pelas editoras. Isso sem contar com a Praça da Leitura: uma espécie de Ágora da Grécia antiga que vai reunir a vida social da Bienal com autores em encontros, dinâmicas, sarau, celebração e música na grande área externa central do Riocentro. O Espaço Infantil continuará sendo o maior do evento, com cerca de 600 mil m², e promete proporcionar vivências lúdicas e imersivas aos pequenos.

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