Confrontos intensos e estratégias complexas no Complexo de Israel: desafios para as forças de segurança no Rio de Janeiro.

confrontos-intensos-e-estrategias-complexas-no-complexo-de-israel3A-desafios-para-as-forcas-de-seguranca-no-rio-de-janeiro

O Complexo de Israel, localizado na zona norte do Rio de Janeiro, é palco de intensos confrontos entre as forças de segurança e traficantes liderados por Álvaro Malaquias Santa Rosa, conhecido como Peixão. Uma investigação da Polícia Civil revelou a estrutura tática utilizada pelos criminosos, que inclui drones, barricadas, armamento pesado e construções estratégicas. Esta organização altamente estruturada tinha como principal objetivo atacar policiais e até mesmo aeronaves.

Segundo o delegado Moyses Santana, titular da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), foram identificados 44 criminosos ligados ao Peixão que integravam ativamente a facção do Terceiro Comando Puro (TCP). Esses indivíduos atuavam de forma coordenada, com divisão tática de funções e uso de tecnologias para monitoramento e ataques. Além disso, eram responsáveis por planejar ofensivas contra as forças de segurança pública e grupos rivais em núcleos específicos dentro do complexo.

Uma das estratégias adotadas pelos criminosos era o uso de drones para vigiar movimentações de policiais e de outras facções, planejar incursões e instalar barricadas complexas, dificultando o acesso de veículos blindados das polícias. Além disso, as investigações revelaram a existência de construções erguidas em pontos estratégicos da comunidade, com visão privilegiada e utilizadas para efetuar disparos contra agentes de segurança.

Dentre as construções identificadas pela polícia estava uma falsa igreja utilizada como abrigo para traficantes, com posições estratégicas para atirar contra a população e os policiais. Além disso, grupos armados com fuzis e lunetas eram destacados para proteger essas construções e atacar aeronaves das forças de segurança e da imprensa. Essa estrutura armada e estratégica tornou-se um grande desafio para as operações policiais na região.

Os criminosos também tinham equipes responsáveis por atuar nas ruas, incendiando ônibus e instalando barricadas cada vez mais complexas, com obstáculos engenhosos que dificultavam a passagem de veículos blindados. Essas táticas de guerrilha e resistência por parte dos marginais com armamento pesado tornaram as operações policiais no Complexo de Israel extremamente desafiadoras. Aumentando a complexidade e o risco envolvido no combate ao tráfico de drogas e outros crimes na região.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp