Confrontos no Rio de Janeiro deixam nove policiais feridos: atualizações sobre megaoperação no Alemão e Penha

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Quatro policiais militares continuam internados no Hospital Central da Polícia Militar, localizado no Estácio, na Zona Norte do Rio de Janeiro, uma semana após confrontos durante uma megaoperação nos complexos da Penha e do Alemão contra o Comando Vermelho. No total, nove policiais militares ficaram feridos durante a ação, que é considerada a mais letal da história. Segundo informações da corporação, os agentes estão estáveis, mas não foram divulgados detalhes sobre o estado de saúde deles.

Além dos policiais militares feridos, a megaoperação resultou em 121 mortos, sendo quatro agentes. As equipes das polícias Militar e Civil, incluindo o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) e a Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), participaram da Operação Contenção nos complexos da Penha e do Alemão. Os confrontos intensos ao longo do dia resultaram em vários feridos e mortos, incluindo civis e agentes das forças de segurança.

No último domingo, o governador Cláudio Castro visitou os policiais militares internados no Hospital Central da Polícia Militar. Nas redes sociais, ele compartilhou uma mensagem de apoio e reconhecimento à coragem e comprometimento dos agentes. A megaoperação contou com uma grande mobilização de recursos e pessoal, evidenciando a gravidade da situação e a importância do trabalho das forças policiais no combate ao crime organizado.

Além dos policiais militares, quatro policiais civis também ficaram feridos durante a operação. O delegado Bernardo Leal, da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), segue internado no Hospital Samaritano Barra e necessita de doações de sangue. O policial foi ferido durante uma incursão na Vila Cruzeiro e precisou amputar parte da perna. A ação policial teve momentos de extrema tensão, com policiais tentando resgatar colegas feridos em meio a disparos.

A megaoperação no Rio de Janeiro gerou repercussão nacional e internacional, demonstrando a complexidade e a gravidade da situação de segurança pública no estado. A presença constante de facções criminosas e o tráfico de drogas intensificam a violência e a necessidade de ações coordenadas e eficazes por parte das autoridades. A identificação dos mortos e a análise das circunstâncias do confronto serão fundamentais para entender e melhorar as estratégias de combate ao crime organizado na região.

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