Confusão na Santa Casa de Ribeirão Preto: Família é informada erroneamente sobre morte de idosa

Família é informada erroneamente sobre morte de idosa no interior

A Santa Casa de Ribeirão Preto, no estado de São Paulo, cometeu um grave engano ao trocar os nomes de duas mulheres, resultando na notificação errada da família sobre o falecimento de uma idosa. O caso ocorreu devido a uma “inconsistência na comunicação” na unidade de saúde. As duas mulheres compartilhavam o mesmo nome e estavam internadas no hospital, sendo que apenas uma delas veio a óbito. Infelizmente, os parentes da idosa que ainda estava viva, Neide Rossi, de 73 anos, foram informados erroneamente.

Neide Basso, de 81 anos, foi a paciente que veio a falecer no sábado (30/11), porém a família de Neide Rossi foi quem recebeu a notificação equivocada. A situação causou uma grande comoção e indignação por parte dos familiares e da comunidade em geral, evidenciando a necessidade de maior zelo e precisão por parte das instituições de saúde.

Em nota oficial, a Santa Casa de Ribeirão, localizada no interior paulista, informou que as equipes de Psicologia e Clínica Médica se reuniram com os familiares nesta segunda-feira (2/12) para esclarecer os fatos e adotar as medidas necessárias para reparar o equívoco. O hospital ressaltou o compromisso com a transparência e humanização no atendimento, garantindo apoio e esclarecimento de todas as dúvidas às famílias afetadas.

A instituição de saúde se colocou à disposição para atender e acolher os envolvidos, buscando minimizar o impacto emocional causado por essa lamentável confusão. A Santa Casa de Ribeirão Preto se comprometeu a oferecer todo suporte necessário às famílias afetadas, buscando restabelecer a confiança e a segurança no atendimento prestado.

A repercussão do caso chamou a atenção para a importância da comunicação assertiva e da identificação inequívoca dos pacientes nos sistemas de saúde. A falha ocorrida na Santa Casa de Ribeirão evidenciou a fragilidade que pode resultar de erros humanos, destacando a relevância de medidas de segurança e controle para evitar equívocos como esse no futuro.

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Policial Civil de DE ligado ao crime organizado é preso: investigações revelam esquema corrupto envolvendo empresários e agentes da polícia

O investigador classe especial da Polícia Civil de DE, Marcelo Marques de Souza, também conhecido como Bombom, foi preso após um inquérito da Polícia Federal ligá-lo ao crime organizado. Ele é apontado como responsável por fazer a “ponte” entre bandidos e a chamada “banda podre” da polícia. Bombom ocupava o cargo de chefe de investigações do Corpo Especial de Repressão ao Crime Organizado (Cerco), da 5ª Delegacia Seccional da capital paulista. Em depoimento ao Ministério Público de DE, o corretor de imóveis Vinícius Gritzbach descreveu como Bombom atuava nos bastidores corruptos da instituição.

Segundo o depoimento de Gritzbach, o empresário Reinaldo Muhammad Mahmud Ayesh, conhecido como Vida e investigado por lavagem de dinheiro, seria padrinho de batismo de Bombom. Através do policial civil, Reinaldo teria sido introduzido para realizar atividades ilícitas tanto no Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) quanto no Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP). A investigação da PF revelou que Bombom morava no mesmo prédio que Reinaldo Muhammad, empresário envolvido em diversas empresas e com participação nos direitos do jogador de futebol Gabriel Jesus.

O policial civil comprou um apartamento em um prédio de alto padrão, com um valor que levantou suspeitas de incompatibilidade com seu salário. Um levantamento do Coaf apontou que Bombom movimentou mais de R$ 34,5 milhões em transações bancárias entre janeiro de 2017 e julho de 2022. Ele é acusado de utilizar táticas de lavagem de dinheiro, como o smurfing, realizando transações em diversas cidades, incluindo o interior de DE, Paraná, Ceará, Bahia, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul e Pernambuco. A defesa do investigador ainda não foi localizada.

A investigação da PF também revelou que Bombom era responsável por acertos envolvendo corrupção dentro das estruturas da Polícia Civil. Em um áudio, ele lamentou a prisão de Gritzbach e indicou que, se tivesse sido ele a realizar a prisão, poderiam ter feito um acordo para evitar a detenção do delator do PCC. Além de Bombom, outros policiais, empresários e advogados foram presos após as investigações.

Os envolvidos responderão por crimes como organização criminosa, corrupção ativa e passiva, além de ocultação de capitais. As penas somadas podem chegar a 30 anos de prisão. A prisão de Bombom e dos demais envolvidos evidencia a complexidade das relações obscuras entre membros da polícia, empresários e criminosos, que resultam em ações ilícitas e prejuízo para a segurança pública de DE. A sociedade e as autoridades continuam atentas para combater esse tipo de corrupção e garantir a integridade das instituições policiais.

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