Congonhas: operação normalizada após cancelamentos de voos

Congonhas: Operação Normalizada Após Cancelamentos de Voos

O Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, retomou suas operações normais na manhã de sábado, 30 de novembro, após um dia marcado por cancelamentos de voos devido ao forte temporal que atingiu a cidade na tarde da quinta-feira, 28 de novembro.

Segundo a concessionária Aena Brasil, responsável pela administração do aeroporto, não houve registros de voos cancelados ou atrasos significativos na manhã de sábado. O temporal, que começou por volta das 16h20 de quinta-feira, causou uma série de cancelamentos no aeroporto, totalizando 115 voos cancelados.

Os passageiros enfrentaram longas filas nos guichês das companhias aéreas para remarcar voos e obter informações. Além disso, relataram a falta de suporte das companhias, e alguns improvisaram locais para dormir no aeroporto.

A operação do aeroporto impactou voos em outros destinos, e a Aena Brasil ressaltou que os cancelamentos foram devido às condições meteorológicas. Apesar da Latam afirmar que ajuda está sendo fornecida, muitos passageiros ainda sentem dificuldades.

Com a normalização, o aeroporto busca garantir a segurança nas operações, mas os desafios persistem.

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TRF-1 autoriza resolução sobre aborto legal para crianças e adolescentes

Importante: TRF-1 Autoriza Resolução sobre Aborto Legal para Crianças

O Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) autorizou, no dia 7 de janeiro, a publicação de uma resolução do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) que estabelece diretrizes para o atendimento de crianças e adolescentes em casos de aborto legal. A decisão foi tomada após uma votação no Conanda, onde 15 membros votaram a favor e 13 contra a resolução.

A resolução, aprovada no dia 23 de dezembro de 2024, visa garantir maior proteção a crianças e adolescentes vítimas de violência sexual, regulamentando o acesso ao aborto previsto em lei. De acordo com a resolução, crianças e adolescentes que se encontrem em situações de aborto legal devem ser encaminhados aos serviços de saúde para o devido atendimento.

O advogado Ariel de Castro Alves, ex-presidente do Conanda e ex-secretário nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, defendeu a legitimidade do Conanda em debater e aprovar resoluções sobre os direitos das crianças e adolescentes. “O Conanda deve respeitar os limites legais e constitucionais com relação à temática do aborto, que incluem os casos de risco à vida das gestantes, gravidez decorrente de estupro e fetos com anencefalia, conforme previsão do Supremo Tribunal Federal,” argumentou Alves.

Críticas

No entanto, a decisão gerou divergências significativas. A senadora Damares Alves (Republicanos-DF) questionou a resolução no Poder Judiciário, alegando “atropelo regimental” e divergências com o conteúdo do documento aprovado. Ela ingressou com uma ação na Justiça Federal de Brasília para pedir a derrubada da norma.

A resolução do Conanda é vista como um passo importante para proteger os direitos de crianças e adolescentes vítimas de violência sexual, assegurando o acesso a serviços de saúde de acordo com a legislação vigente.

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