Congresso dos EUA aprova ajuda para vítimas do furacão

A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos aprovou hoje (8) um pacote de ajuda no valor de US$ 15,2 bilhões para as vítimas do furacão Harvey, ao mesmo tempo que estendeu até 8 de dezembro o prazo para que seja atingido o limite de endividamento do governo norte-americano. As informações são da agência de notícias EFE.

A Câmara Baixa submeteu ao voto a proposta legislativa aprovada ontem no Senado, algo que só foi possível após um acordo do presidente, Donald Trump, com a oposição democrata que permitiu combinar a ajuda para Harvey com o aumento do teto de dívida.

A proposta agora será enviada à Casa Branca para que seja assinada pelo governante.

O resultado foi de 316 votos a favor e 90 contra, todos eles de republicanos, o que demonstra o descontentamento de boa parte dos legisladores do partido do presidente com o acordo entre Trump e os democratas.

Os fundos do pacote de ajuda para os afetados por Harvey, que deixou 60 mortos e milhares de desabrigado no sul do Texas e na Louisiana, servirão para aumentar os recursos da Agência Federal de Gestão de Desastres (Fema, em sua sigla em inglês) em um momento no qual os EUA se preparam para a chegada de outro potente furacão: Irma, que tocará o litoral da Flórida neste fim de semana.

Por sua vez, o prazo para aprovar um novo teto da dívida e financiar o Governo para o próximo ano fiscal, que começa em 1º de outubro, vence no final deste mês, mas após o pacto os legisladores terão tempo até dezembro para fechar um acordo a longo prazo e de maior alcance.

Fonte: Agência Brasil

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Avião da Embraer pode ter sido abatido por sistema de defesa russo, indicam fontes

O acidente com o avião da Azerbaijan Airlines que deixou 38 mortos na última quarta-feira pode ter sido causado por um sistema de defesa aérea russo, segundo informações obtidas pela agência Reuters. A suspeita foi inicialmente levantada por Andriy Kovalenko, membro da segurança nacional ucraniana, que mencionou imagens mostrando coletes salva-vidas perfurados. Especialistas em aviação e militares corroboraram a análise, e até mesmo a mídia russa considerou a possibilidade de a aeronave ter sido confundida com um drone ucraniano.

Enquanto isso, as autoridades russas e do Cazaquistão pedem cautela. Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, declarou que especulações sobre as causas são prematuras, e o presidente do Senado do Cazaquistão, Mäulen Äşimbaev, reforçou que a investigação está em andamento, garantindo transparência nos resultados.

O avião, que partiu de Baku, capital do Azerbaijão, com destino a Grozny, na Rússia, desviou significativamente de sua rota antes de cair no Cazaquistão. A companhia aérea inicialmente sugeriu que o acidente poderia ter sido causado por colisão com aves, mas especialistas descartaram essa hipótese. Serik Mukhtybayev, especialista cazaque, e o brasileiro Lito Sousa destacaram que os danos nos destroços apontam para uma causa externa, possivelmente relacionada a um ataque.

Relatos e análises reforçam a teoria de que o avião foi atingido por um míssil. Um piloto militar francês, sob anonimato, afirmou que os danos na cauda são consistentes com explosões de estilhaços. O blogueiro russo Yuri Podolyaka também mencionou sinais típicos de sistemas antiaéreos.

Dados do site Flightradar24 mostram que o avião enfrentou interferências de GPS antes do acidente, algo já atribuído à Rússia em ocasiões anteriores. A Chechênia, destino final do voo, havia sido alvo de ataques com drones no mesmo período, segundo informações locais.

O presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev, evitou especular, atribuindo o desvio de rota ao mau tempo. A caixa-preta do avião foi recuperada e será analisada para determinar a causa do acidente. Das 67 pessoas a bordo, 29 sobreviveram, sendo que 11 permanecem em estado grave.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp