Penélope, também conhecida como “Japinha do CV” e “musa do crime”, foi identificada como uma das principais combatentes do Comando Vermelho no Rio de Janeiro. Durante uma megaoperação das polícias Civil e Militar nos complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte da cidade, a jovem foi morta enquanto usava uma roupa camuflada. Segundo informações preliminares, Penélope resistiu à abordagem policial e chegou a disparar contra os agentes, sendo alvejada por um tiro de fuzil no rosto.
A vestimenta camuflada utilizada por Penélope pode ser facilmente adquirida em sites de comércio eletrônico, com preços que variam entre R$ 150 e R$ 164,65. Além disso, é possível comprar peças avulsas, como gandolas de caça e blusas camufladas, por cerca de R$ 35. Conhecida nas redes sociais como “musa do crime”, a jovem costumava publicar fotos ostentando armas de grosso calibre, fazendo poses sensuais e exibindo fuzis e equipamentos táticos.
Penélope era reconhecida entre os integrantes do tráfico e seus seguidores, sendo uma figura conhecida nas comunidades controladas pelo Comando Vermelho nos complexos do Alemão e da Penha. Seu perfil no Instagram acumulava mais de 60 mil seguidores. A megaoperação que resultou na morte da jovem deixou um saldo de quatro policiais mortos e oito agentes feridos, além de suspeitos e moradores atingidos.
Os promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ) indicaram que a operação tinha como foco o cumprimento de mandados de prisão contra membros do Comando Vermelho, incluindo criminosos de fora do Rio que estavam escondidos nas comunidades. Até o momento, 81 pessoas foram presas e 93 fuzis foram apreendidos. Líderes da facção como Doca, Pedro Paulo Guedes, Carlos Costa Neves e Washington Cesar Braga da Silva foram apontados como responsáveis por integrar o esquema.
A morte de Penélope durante a operação levantou debates sobre a atuação das forças de segurança no combate ao tráfico de drogas e organizações criminosas no Rio de Janeiro. As circunstâncias da ação policial e os desdobramentos após o ocorrido continuam sendo tema de discussões e investigações. A importância de ações eficazes e responsáveis no combate ao crime organizado é fundamental para a segurança pública e a integridade da população nas comunidades afetadas.
