Samuel Silva, um brasileiro cearense, residente em Florianópolis, vive uma história surpreendente de conexão com o futebol saudita. Após ser provocado por árabes durante a Copa do Mundo no Catar em 2022, ao cantarem “Messi wheno kasarnaeno” em referência à vitória da Arábia Saudita sobre a Argentina, Samuel se tornou influenciador e “embaixador” do Al-Hilal, clube saudita.
A brincadeira inusitada despertou em Samuel o interesse pela cultura e torcida do Al-Hilal. Em 2023, durante a semifinal do Mundial de Clubes entre o Flamengo e o Al-Hilal, o cearense fez um vídeo trocando o nome “Messi” por jogadores do Rubro-Negro. O sucesso viralizou nas redes sociais e marcou o início de sua trajetória como criador de conteúdo do clube saudita.
Com aproximadamente 200 mil seguidores nas redes sociais, sendo 90% deles sauditas, Samuel conquistou o público do Al-Hilal através de vídeos cantando músicas da torcida e divulgando informações sobre a equipe. Sua criatividade se destacou ao provocar o Al Nassr, time de Cristiano Ronaldo, com brincadeiras como “Al Nassr bacaia” (Al Nassr chora).
O reconhecimento de seu trabalho veio quando Samuel foi convidado para conhecer a estrutura do Al-Hilal e acompanhar uma partida da equipe. O brasileiro se tornou ponto de referência para os torcedores sauditas, que o acolheram como um membro essencial da comunidade do clube.
No cenário da Copa do Mundo de Clubes de 2025, o Al-Hilal surpreendeu ao eliminar o Manchester City e garantir vaga nas quartas de final, onde enfrenta o Fluminense. Como flamenguista e torcedor do time árabe, Samuel demonstra confiança na vitória do Al-Hilal e mantém vivo o desejo de promover a cultura brasileira na Arábia Saudita, por meio do futevôlei.
A história de Samuel Silva evidencia como uma simples provocação provocou uma reviravolta em sua vida, transformando-o em um ícone saudita e embaixador do Al-Hilal. Sua paixão pelo futebol e conexão com os torcedores árabes abrem portas para projetos futuros, como a introdução do futevôlei na Arábia Saudita, mostrando que a paixão pelo esporte pode criar laços inesperados entre culturas distantes.