Jonathan Majors norte-americano, natural de Lampoc (Califórnia), estrela de The Last Black Man in San Francisco, drama independente que tomou o Festival de Sundance de assalto, vencendo um prêmio especial do júri e um troféu de direção com sua história de um jovem negro (Majors) que encontra dificuldades para continuar na cidade onde sua família mora há gerações por causa da gentrificação.
A partir daí, foi um pulo para uma série de projetos que o colocaram no radar também da audiência mainstream: primeiro, o papel coadjuvante de David em Destacamento Blood, épico da Netflix dirigido por um dos maiores cineastas vivos, Spike Lee; depois, o protagonista Atticus Freeman em Lovecraft Country, terror histórico da HBO que lhe rendeu sua primeira indicação ao Emmy na tarde de ontem (13); e, por fim, a aparição como Aquele Que Permanece no episódio final de Loki, série da Marvel no Disney+, lançado hoje (14) na plataforma.
Conforme declarado no capítulo da serie Loki, Majors deve se tornar uma parte importante do MCU. Embora seja improvável que ele apareça novamente, suas variantes devem entrar na série, incluindo no quadrinho chamado Kang, o Conquistador, papel para o qual Majors já foi anunciado em Homem-Formiga e Vespa: Loucura Quântica, programado para 2023. Embora Lovecraft tenha sido cancelado pela HBO em uma decisão polêmica, o ator tem outros projetos para se manter em destaque. Ainda este ano, ele se tornará um dos protagonistas de Vingança & Castigo, filme de faroeste composto principalmente por atores negros da Netflix, produzido por Jay-Z, e tem uma lista de estrelas invejável.
Já este ano 2022, ele deve enfrentar Michael B. Jordan nos ringues em Creed III, continuação da franquia de boxe iniciada 45 anos atrás com Rocky: Um Lutador. Dessa vez, o longa sera dirigido pelo próprio Jordan, que ainda terá os retornos de Tessa Thompson e Phylicia Rashad.
Majors é uma adição valiosa ao panteão de estrelas de Hollywood. Além dos projetos citados acima, vale conferir suas atuações em When We Rise, série sobre a história do ativismo LGBTQIA+ em que ele interpreta uma figura real, Ken Jones; e no thriller de ficção científica A Rebelião.