Conheça a trajetória política de Ronaldo Caiado

Ronaldo Caiado (DEM) foi eleito com 1.773.185 votos para governador no primeiro turno das Eleições 2018, ocorrido ontem (07). Atualmente senador por Goiás, é também formado em medicina com especialização de ortopedia. Pai de quatro filhos, o político tem 69 anos e é de uma família com forte atuação em Goiás.

Na política, Caiado presidiu a União Democrática Ruralista de 1986 e 1989, entidade que visa defender a interesses dos produtores rurais. Concorreu à Presidência da República em 1989, obtendo 0,68% dos votos. De 1991 a 1995 e de 1999 a 2014, foi deputado federal por Goiás, seguido por um mandato como senador pelo mesmo estado. Em 1990, elegeu-se como deputado federal de Goiás. Filiou-se ao DEM, antigo PFL, no ano seguinte.

Em 1994, disputou o governo de Goiás e ficou em 3º lugar, com 23,18% dos votos. Manteve-se como deputado federal de 1998 à 2010. Em 2014 foi eleito senador pelo estado de Goiás com 1.283.665 votos. Desde 1º de fevereiro de 2015 é o líder da bancada do DEM no Senado Federal.

Para as Eleições 2018, Caiado aparecia com grande vantagem desde as primeiras pesquisas. Entre suas principais propostas estão a regionalização da saúde, levando policlínicas para o interior; recriação da Secretaria de Cultura e o não aumento da carga tributária.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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