Conheça e deguste: Vinícolas do Agreste de PE e sua produção de vinhos

Saiba como visitar e apreciar os vinhos produzidos nas vinícolas do Agreste de PE

A Embrapa, o Instituto Agronômico de Pernambuco e a Universidade Federal de Garanhuns estudaram dez variedades de uvas europeias – e recomendaram o plantio de seis tipos na região.

Turismo com foco na produção de vinhos transforma a economia de cidades do Agreste de Pernambuco.

Há quatro anos, o agreste pernambucano tinha uma vinícola; agora, tem seis. A Embrapa, o Instituto Agronômico de Pernambuco e a Universidade Federal de Garanhuns estudaram dez variedades de uvas europeias e recomendaram o plantio de seis tipos na região.

Os apreciadores de vinhos podem visitar, apreciar e conhecer de perto a produção por meio do agendamento ou indo até os locais nos horários disponíveis por cada vinícola.

Ao som de música instrumental, viticultores cultivam as uvas em uma vinícola em Garanhuns, no Agreste pernambucano. Neste local, pesquisadores realizaram as primeiras experiências com o plantio de mudas de uva na região.

Atualmente, a colheita é de dez toneladas de uvas tintas por hectare e de sete toneladas por hectare de uvas brancas. A produção anual desta vinícola é de mais de vinte mil garrafas.

Entre as uvas produzidas no Agreste do estado estão: Sauvignon Blanc e Viognier para a produção de vinhos brancos; Cabernet Sauvignon e Malbec, para tintos.

Vale das Collinas em Garanhuns

Nos meses de janeiro, julho, novembro e dezembro, o local abre as quintas e sextas, das 12h às 18h, e aos sábados e domingos das 10h às 18h. A vinícola fica localizada na Fazenda São Silvestre, zona rural do município.

Nos meses de Fevereiro, março, abril, maio, junho, agosto, setembro e outubro, o Vale abre nas sextas, das 12h às 18h, e aos sábados e domingo, das 10h às 18h. Excepcionalmente durante o Festival de Inverno de Garanhuns, Jazz Festival, Festival Viva Garanhuns e o Encantos do Natal, o local abre todos os dias da semana.

Visita simples: R$ 25 reais; visita guiada R$ 50 reais. Menores de 18 anos são isentos.

Vinícola Mello em Garanhuns

Horário de funcionamento: Quinta a domingo das 10 às 18h, Sítio Mochila de Baixo, 850, zona rural de Garanhuns

Horários para tours: 10h30 13h30 15h30

Vinícola Tangará em BonitoSexta a domingo, das 9h às 17h. Acesso ao Jardim: espaço contemplativo que permite acesso a bodega e ao bar dos vinhedos R$40 reais por pessoa.

Experiência Degustação: visita guiada com transporte, onde eles contam um pouco da história do espaço com degustação de vinhos é cobrado o valor de R$100 reais por pessoa.

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Raiva Humana: Mulher Mordida por Sagui Está Sedada e em Respiração Assistida no Recife

Raiva humana: mulher mordida por sagui está sedada e respira com ajuda de aparelho, diz médica

A paciente, de 56 anos, infectada com raiva humana, encontra-se sedada e respirando com auxílio de aparelhos no Hospital Oswaldo Cruz, localizado em Santo Amaro, região central do Recife.

O estado de saúde da mulher diagnosticada com raiva humana é grave, necessitando de ajuda respiratória, conforme informado pela médica responsável pelo caso. É importante destacar que este é o primeiro caso de raiva registrado em Pernambuco após 8 anos. A paciente está sob os cuidados da equipe médica no Hospital Universitário Oswaldo Cruz (Huoc), situado em Santo Amaro, Recife.

Ana Flávia Campos, médica intensivista do Huoc, explicou que o vírus foi transmitido por um animal silvestre, um sagui, o que potencializa a agressividade do vírus. A paciente permanece sedada, em monitoramento constante, a fim de identificar precocemente possíveis complicações decorrentes da doença.

A mulher é natural de Santa Maria do Cambucá, mas foi mordida pelo sagui na mão esquerda em novembro de 2024. Apesar de ter buscado atendimento na época, a paciente não seguiu o tratamento indicado, o que levou ao agravamento dos sintomas quase um mês depois. Desde 31 de dezembro, a mulher está internada no Huoc, após ser transferida da cidade onde reside.

A raiva humana é uma doença letal, sendo essencial buscar assistência médica diante do contato com animais potencialmente transmissores do vírus. A profilaxia é fundamental para evitar complicações associadas à doença.

A raiva humana é causada pelo vírus Lyssavirus, presente em morcegos hematófagos. A transmissão ocorre pelo contato com saliva e secreções de mamíferos infectados, como cães, gatos, macacos, bovinos, porcos e morcegos. A prevenção é realizada por meio da vacinação em humanos e animais de estimação.

No Brasil, entre 2010 e 2024, foram registrados 48 casos de raiva humana, causados principalmente por mordidas de cães, morcegos e primatas não humanos. A vacinação é essencial para prevenir a doença, cujos sintomas podem surgir após um período de incubação. É importante buscar ajuda médica rapidamente ao entrar em contato com animais suspeitos de transmitir a raiva.

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