A tecnologia está cada vez mais presente no mundo animal. Os rastreadores estão sendo muito procurados pelos donos de pet interessados em garantir a segurança dos bichinhos em caso de desaparecimento ou mesmo de roubo. O crime, inclusive, tem crescido nas grandes cidades e entre as raças mais caras.
Eles são chips colocados nas coleiras que informam a localização de cães e gatos em tempo real. O simples download de um aplicativo disponibiliza todos esses dados para os donos dos animais. O funcionamento não é invasivo como um microchip, que precisa ser inserido abaixo da pele do animal por meio de uma seringa.
O rastreador oferece também mais funcionalidades. Alguns deles oferecem botão de emergência para ser acionado por quem encontrou o animal, tem conexão wi-fi e sistema de wireless e são resistentes à água.
Já o microchip está mais voltado para identificar os dados do pet, não tem banco de dados único brasileiro e demanda um leitor internacional do chip.
O raio de cobertura varia, dependendo do tipo de sistema de radiofrequência. Eles podem ser por GPS ou rádio e chegam a funcionar de 30 a 110 metros de distância. Para o veterinário Cesmar Sotkeviciene, o GPS seria a melhor escolha devido ao maior alcance e velocidade de resposta mais rápida que a do rádio.
Ele explica que o recurso pode ser adotado em qualquer pet. “Se fala mais em cães porque as coleiras costumam ser mais comuns nesse grupo e pelo fato de as pessoas passearem mais com eles. A maior vantagem é identificar onde o animal está na hora em caso de roubo”, diz.
Por outro lado, os modelos disponíveis no Brasil são grandes, o que dificulta o uso em animais menores. A sugestão do especialista é procurar opções em grandes sites de comércio eletrônico nacionais e estrangeiros.
No entanto, a popularização ainda esbarra no custo. O preço da coleira com o rastreador encontrado em uma simples pesquisa pela internet começa em R$225. Já os mini rastreadores podem ser encontrados com valores iniciais de R$59.