Conheça os “vírus zumbis”, que podem ressurgir após 50 mil anos

Conheça os “vírus zumbis”, que podem ressurgir após 50 mil anos

Uma equipe de cientistas franceses tem conduzido extensas pesquisas sobre os chamados ‘vírus zumbis’. Estes patógenos, adormecidos por mais de 50 mil anos, agora apresentam o potencial de ressurgir devido ao aquecimento global e ao consequente derretimento das calotas polares. Liderado pelo virologista Jean-Michel Claverie, de 73 anos, o estudo destaca a ameaça que esses vírus antigos podem representar para a saúde humana.

Entenda o caso

No ano passado, a equipe do cientista realizou uma investigação profunda, extraindo diversos vírus antigos do permafrost siberiano, e todos eles demonstraram ser prejudiciais à saúde e infecciosos. Entre esses vírus, 13 novas linhagens foram identificadas, incluindo um que permaneceu congelado sob um lago por mais de 48.500 anos.

Embora o risco de exposição humana a esses vírus antigos seja atualmente considerado baixo, a ameaça à saúde pública não deve ser subestimada. O aquecimento global e o derretimento do permafrost podem criar condições para a reativação desses patógenos adormecidos, representando potenciais riscos para a humanidade.

O estudo destaca a necessidade de monitoramento e precaução diante desse cenário e do possível impacto na saúde global, lembrando que a COVID-19 era um vírus desconhecido até 2019. O contato humano com patógenos antigos, inadvertidamente desencadeados, poderia ser uma ameaça significativa.

Além disso, o permafrost, solo que abriga esses vírus, preserva matéria orgânica de maneira ideal e é uma região pouco povoada. No entanto, a exploração crescente da área aumenta a possibilidade de interações humanas com esses agentes patogênicos, exigindo uma abordagem cautelosa.

Veja, a seguir, uma lista dos vírus encontrados congelados no permafrost:

Pandoravirus

Pertencentes à família Pandoraviridae, esses vírus são conhecidos por serem os maiores, mais enigmáticos e possuir os maiores genomas virais. Um exemplo notável é o Pandoravirus yedoma, o mais antigo a ser revivido a partir do permafrost, com 48.500 anos, encontrado no fundo de um lago de Yekuchi Alas, na Rússia.

Megavirus mammoth

Este vírus é o primeiro da família Mimiviridae a ser descoberto no permafrost, com partículas visíveis sob microscopia óptica. Inicialmente associado apenas a hospedeiros amebais, a família Mimiviridae se diversificou para infectar diversas microalgas.

Pacmanvirus lupus

Recentemente descoberto no permafrost, este vírus também infecta amebas e é um parente distante dos vírus africanos da febre suína. Embora seja considerado um “vírus gigante”, é invisível sob um microscópio óptico. Seu nome é uma homenagem ao jogo Pac-Man.

Pithovirus

Existem duas linhagens deste vírus no permafrost, incluindo o pithovirus mammoth, descoberto a partir de uma amostra de lã de mamute com 27.000 anos. O segundo é o Pithovirus sibericum, um dos maiores vírus conhecidos, com 1,5 micrômetros de comprimento, do tamanho de uma pequena bactéria.

Cedratvirus lena

Parte do subgrupo da família pithovírus, esses vírus também infectam amebas. O Cedratvirus lena foi extraído do permafrost dos bancos enlameados do rio Lena, medindo cerca de 1,5 micrômetros.

Mollivirus sibericum

Encontrado em uma amostra de permafrost siberiano com 30.000 anos, é um vírus gigante visível sob microscopia óptica, com um diâmetro de 0,6 a 1,5 micrômetros. Embora não seja prejudicial a animais, os pesquisadores acreditam que outros patógenos dormentes podem estar ocultos no gelo.

 

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Mattel imprime endereço de site pornô em embalagem de bonecas

A gigante do brinquedo Mattel enfrenta um escândalo após um erro na embalagem de suas bonecas temáticas do filme “Wicked”, que direciona os compradores para um site pornográfico. O erro foi descoberto durante o fim de semana, quando usuários nas redes sociais compartilharam fotos da URL impressa na parte de trás das caixas das bonecas da edição especial.
 
Em vez de direcionar para a página oficial do filme no site WickedMovie.com, o endereço leva a um site de filmes adultos. A Mattel, em uma declaração enviada à Associated Press, afirmou que foi “informada sobre um erro de impressão na embalagem das bonecas da coleção Mattel Wicked,” que são principalmente vendidas nos Estados Unidos.
 
“Lamentamos profundamente esse erro lamentável e estamos tomando medidas imediatas para corrigi-lo,” acrescentou a empresa. A Mattel não confirmou se essa ação inclui retirar os produtos não vendidos com o link incorreto das lojas. No entanto, na manhã de segunda-feira, pelo menos algumas dessas bonecas Wicked pareciam não estar mais disponíveis ou fora de estoque em sites como Amazon, Target e no próprio site da Mattel.
 
A empresa está orientando os consumidores que já possuem as bonecas a descartarem a embalagem ou ocultarem o link — e a entrarem em contato com o serviço de atendimento ao cliente da Mattel para mais informações. A coleção especial de Wicked foi lançada no início deste ano, com uma promoção compartilhada no Instagram em julho mostrando Cynthia Erivo e Ariana Grande, que interpretam Elphaba e Glinda no próximo filme da Universal Pictures.
 
O musical da Broadway “Wicked” foi dividido em duas partes para sua adaptação cinematográfica. O primeiro capítulo de “Wicked” será lançado nos cinemas em 22 de novembro, com a parte dois prevista para 2025.

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