Conrado, da dupla com Aleksandro, e baixista, recebem alta da UTI

Conrado, da dupla com Aleksandro, e baixista, recebem alta da UTI

O cantor Conrado e o baixista Júlio César Bugoli Lopes receberam alta da Unidade de Terapia Interativa Intensiva (UTI), um mês após terem sofrido um acidente de ônibus que matou Aleksandro e outras cinco pessoas na rodovia Régis Bittencourt, em Miracatu, no interior de São Paulo. Os dois musicos permanecem internados na enfermaria do Hospital Regonal de Registro.

A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa da dupla sertaneja, nesta segunda-feira, 6. Segundo o último boletim médico, o cantor está lúcido, orientado, estável e em respiração espontânea. Já o baixista está estável e lúcido.

“Hoje nossos guerreiros deram mais um passo importante na recuperação. No fim da tarde de hoje, após a emissão do boletim oficial, ambos já deixaram a UTI e seguiram para o tratamento na enfermaria, como já programado pela equipe médica. Pedimos a todos que continuem em corrente de oração para que em breve ambos possam se recuperar em casa. Obrigado Brasil por estarem conosco”, postou a assessoria, nas redes sociais da dupla.

Nas redes sociais, Conrado agradeceu as orações e deixou um recado aos fãs. “Mais um passo dado e os planos de Deus são muito maiores que os meus! Após um mês ainda tenho meus momentos particulares de luto, que vou compartilhar com vocês assim que me recuperar e ter alta definitiva”, escreveu.

Reelembre o acidente

Acidente aconteceu por volta das 10h30, do dia 7 de maio, no km 402 da pista, no sentido São Paulo (SP). O ônibus vinha de Tijucas do Sul (PR) e seguia até a cidade de São Pedro (SP). A Polícia Rodoviária Federal (PRF) confirmou que no ônibus havia 19 passageiros, seis deles morreram no acidente.

No total, 13 vítimas prestaram depoimento à Polícia Civil sobre o acidente. Entre elas, o homem que filmou o ônibus da dupla momentos antes.

A Polícia Civil analisa imagens do ônibus da dupla sertaneja, quilômetros antes do local onde tombou. Vídeos foram cedidos pela Arteris, concessionária que administra o trecho. Os registros são utilizados na investigação sobre o que teria causado o acidente.

O tempo estimado para a conclusão do inquérito policial é de 30 dias. Entretanto, período pode ser prolongado até o fechamento de todos os laudos periciais. A polícia deve ouvir anda o cantor Conrado e o músico Júlio Cesar.

Na última sexta-feira (3), o laudo pericial do Instituto de Criminalística (IC) revelou que dois pneus do ônibus apresentaram sinais de explosão. Segundo o documento, os danos ”sugerem ocorrência de impacto do pneu contra algum tipo de obstáculo na via”, como ”buraco, pedra, objeto grande”.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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