Conselho do Corinthians recomenda impeachment de Augusto Melo: falta de balanços auditados levanta suspeitas

Conselho do Corinthians orienta impeachment de Augusto Melo

O argumento apresentado para a recomendação de impeachment foi a não apresentação dos balanços auditados

Se em campo o time do Corinthians vem apresentando organização e bons resultados, nos bastidores a situação do Timão se agrava. Na noite dessa segunda-feira (25/11), o Conselho de Orientação do Corinthians aprovou por unanimidade a recomendação de impeachment do presidente Augusto Melo.

Como base para o pedido, o conselho leva em conta uma suposta gestão temerária, não tendo relação com o outro processo que corre contra o mandatário do Timão por conta do contrato com a casa de apostas VaideBet.

O argumento apresentado para a recomendação de impeachment foi a não apresentação dos balanços auditados, além de outros documentos que deveriam ter sido entregues pela atual administração para a diretoria do Corinthians. A presidência do clube já havia sido questionada a respeito disso em outras reuniões. Por conta da falta de documentos, o Conselho de Orientação reprovou o balanço apresentado.

A partir desta decisão, o Conselho Deliberativo irá definir através de votação na quinta-feira (28/11) a destituição ou manutenção de Melo no cargo. Caso a maioria simples decida pela saída do presidente, Augusto Melo será afastado de maneira temporária até que seja realizada uma nova votação, desta vez com os sócios do clube.

Apesar do momento turbulento nos bastidores, em campo a equipe vive bom momento. No domingo (24/11), a equipe derrotou o Vasco por 3 x 1. Com mais este triunfo, o Timão saltou para a 9ª posição do Campeonato Brasileiro com 47 pontos.

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Dólar fecha estável em R$ 5,80 à espera de pacote de cortes; Haddad e Haddad farão pronunciamento.

A DE fechou esta terça-feira (26/11) perto da estabilidade, com uma leve alta de 0,04%, a R$ 5,80. O mercado permanece à espera do anúncio do pacote de corte de gastos do governo federal. Lá fora, a moeda americana registrou valorização, com o índice DXY voltando a operar acima dos 107 pontos e com desvalorização das principais moedas pares do real, em especial do peso mexicano, que despencou mais de 2% após comentários de Donald Trump sobre tarifas contra o país. O dólar ficou estável e fechou em R$ 5,80 à espera por um pacote de cortes.

O presidente eleito nos EUA disse que vai aplicar tarifas comerciais no México, Canadá e China, a partir de seu primeiro dia no governo, o que pode criar pressões inflacionárias. Fernando Haddad deve fazer um pronunciamento em cadeia de rádio e TV na noite desta quarta-feira (27/11) para explicar à população o pacote de corte de gastos que o governo pretende enviar ao Congresso. As medidas estão fechadas, mas o presidente Lula (PT) ainda quer agendar uma reunião com os presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), antes de enviar o pacote formalmente ao Congresso.

Por aqui, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, deve fazer um pronunciamento em cadeia de rádio e TV na noite desta quarta-feira (27/11) para explicar à população o pacote de corte de gastos que o governo pretende enviar ao Congresso. Mais cedo, Lira disse ainda não ter sido chamado para conhecer os detalhes do pacote de corte de gastos e confirmou que o texto precisa ser aprovado ainda este ano. O presidente da Câmara comentou que, até então, teve uma reunião prévia com Haddad, em que foi informado de que o pacote geraria uma economia de R$ 25 bilhões no primeiro ano.

O programa de revisão de gastos visa acomodar as despesas públicas ao arcabouço fiscal do governo. Os gastos obrigatórios vêm crescendo paulatinamente nos últimos anos e, segundo o Tribunal de Contas da União (TCU), eles podem impactar a continuidade de políticas públicas e de investimentos. ADE ainda na economia, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), considerado a prévia da inflação oficial, registrou uma alta de 0,62% nos preços em novembro, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A alta foi puxada sobretudo pelo grupo de alimentação e bebidas, que avançou 1,34%. O resultado veio bem acima da média das expectativas do mercado financeiro, que esperava uma alta de 0,48%.

No exterior, além da fala de Trump, a terça foi marcada pela divulgação da ata da última reunião do Federal Reserve (Fed). Segundo o texto, as autoridades discutiram a possibilidade de desacelerar ou pausar cortes nas taxas de juros se o progresso na redução da inflação ficasse estagnado. As autoridades pensaram que se a economia tivesse um desempenho de acordo com suas expectativas a inflação continuaria a cair de forma constante, e “provavelmente seria apropriado avançar gradualmente em direção a uma definição de taxa de juros mais neutra”. O Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, a B3, opera em alta puxado pelo avanço em ações mais líquidas, como bancos. Por volta das 17h, o índice avançava 0,97%, aos 130.285 pontos.

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