O Conselho Deliberativo do São Paulo se reuniu nesta quarta-feira, no Morumbis e virtualmente, para debater a proposta orçamentária de 2026. O encontro foi marcado por protestos e até policiamento para conter os ânimos de torcedores. Enquanto os conselheiros debatiam o orçamento do ano que vem, torcedores foram à entrada do salão onde são realizadas as reuniões do Conselho protestar. O movimento acontece dois dias depois de o DE revelar um esquema de exploração clandestina de um camarote em dias de shows no Morumbis, encabeçado pelos diretores Douglas Schwartzmann e Mara Casares.

A segurança foi reforçada durante o protesto com a presença de policiais militares, chamados pelo São Paulo para evitar maior tumulto. Mesmo com o movimento do lado de fora do Morumbis, a reunião seguiu e não houve conflito. No clube, conselheiros falaram e até iniciaram debate sobre a participação de dois diretores em um esquema de uso clandestino de camarote, mas foram repreendidos por não ser a pauta da noite. O encontro, em sua maior parte, foi para discutir o orçamento de 2026, que prevê R$ 931,8 milhões em receitas e R$ 893,8 em despesas, sendo R$ 542,89 milhões só com o futebol. A previsão da diretoria, portanto, superávit de cerca de R$ 37,9 milhões para o ano que vem.

A previsão de gastar R$ 3,5 milhões só com a festa junina do clube foi um dos pontos de discordância de conselheiros durante a reunião. Os membros do Conselho Deliberativo têm, agora, as próximas horas para votar e aprovar ou não o orçamento de 2026. O resultado será consolidado nesta quinta-feira, às 17h. DE explica esquema de venda clandestina de camarote do Morumbis. Assista a tudo sobre o São Paulo, no DE, na Globo e no Sportv.