Consórcio de R$172 milhões contratado para reconstruir ponte que desabou entre TO e MA: obras finalizam em dezembro de 2025.

Consórcio de R$172 milhões é contratado para reconstruir ponte que caiu entre TO e MA

Licitação foi publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (31). Buscas por vítimas de queda de ponte chegam ao 10º dia com 11 mortes confirmadas pela Marinha.

Um consórcio foi contratado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) para reconstruir a ponte da BR-226, entre Tocantins e Maranhão. A dispensa de licitação de quase R$ 172 milhões prevê que a obra seja finalizada até o dia 22 de dezembro de 2025.

A ponte JK, entre as cidades de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA), desabou no dia 22 de dezembro.

Um consórcio foi contratado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) para reconstruir a ponte da BR-226, entre Tocantins e Maranhão. A dispensa de licitação de quase R$ 172 milhões prevê que a obra seja finalizada até o dia 22 de dezembro de 2025.

A contratação foi publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (31). Duas empresas fazem parte do consórcio: Construtora A. Gaspar S/A e Arteleste Construções Limitadas.

Não há indicação de quando a construção será iniciada, mas o documento afirma que a elaboração do projeto e execução da obra ocorrem em caráter emergencial. O valor total do contrato é de R$ 171.969.000,00.

Parte das operações de buscas pelas vítimas da queda da ponte JK acontecerão em horário reduzido a partir desta terça-feira (31). Segundo a Marinha do Brasil, a mudança ocorre por conta da abertura das comportas da Usina Hidrelétrica de Estreito. As operações de mergulho e o uso de drones subaquáticos ficarão restritos ao horário das 9h às 15h, até o dia 3 de janeiro.

A força-tarefa coordenada pela Marinha tentou retirar um carro de passeio do fundo do rio, mas a operação acabou sendo prejudicada depois que um equipamento que seria usado para flutuação se rasgou. Durante o trabalho de substituição, um dos mergulhadores precisou ser retirado e receber atendimento. Também foi encontrada uma caminhonete que caiu da ponte, mas sem nenhum ocupante. Com isso, estão previstas novas buscas pelas margens do rio.

Na terça-feira (24), o corpo de Lorranny Sidrone de Jesus, de 11 anos, foi encontrado no rio, segundo os bombeiros do Maranhão. Ela estava em um caminhão que transportava portas de MDF, com origem em Dom Eliseu, Pará. Por volta das 9h, também foi achado o corpo de Kecio Francisco Santos Lopes, de 42 anos. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, ele era o motorista do caminhão de defensivos agrícolas. Ainda na terça-feira (24), por volta das 11h20, o corpo de Andreia Maria de Souza de 45 anos foi encontrado. Ela era motorista de um dos caminhões que carregavam ácido sulfúrico. No domingo (22), o corpo de Lorena Ribeiro Rodrigues de 25 anos foi localizado. A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que ela é natural de Estreito (MA), mas morava em Aguiarnópolis (TO). View more news from the Tocantins region on g1.

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Feminicídio de indígena em aldeia: suspeito é companheiro da vítima

Indígena é morta a golpes de faca na aldeia Castanhal, em Jenipapo dos Vieiras;
companheiro da vítima é suspeito do crime

O suspeito de praticar o feminicídio contra Deusiana Ventura Guajajara é Evaldo
Bezerra da Cunha Silva, que era companheiro dela e fugiu após o crime.

Deusiana Ventura Guajajara, de 28 anos, foi morta a golpes de faca, na
aldeia Castanhal, na cidade de Jenipapo dos Vieiras, a 438 km de São Luís. —
Foto: Reprodução/TV Mirante

Uma mulher indígena foi assassinada na tarde dessa terça-feira (7), dentro da
casa onde ela morava, na aldeia Castanhal, na cidade de Jenipapo dos Vieiras, a 438 km de São
Luís.

Deusiana Ventura Guajajara, de 28 anos, foi morta a golpes de faca, por volta
das 15h30. Segundo a Polícia Civil do Maranhão, o suspeito de praticar o
feminicídio é Evaldo Bezerra da Cunha Silva, de 39 anos, que era companheiro da
vítima e fugiu após o crime.

De acordo com a delegada Wanda Moura, do Departamento de Feminicídio da
Superintendência Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (SHPP), o casal
vivia um relacionamento marcado por agressões físicas e ameaças de morte.

Wanda Moura pontua, ainda, que o crime de feminicídio é autônomo, com pena muito
alta, de 20 a 40 anos de prisão. Mas, antes da ocorrência do feminicídio, é
possível se evitar o crime fazendo as denúncias de outros tipos de agressões que
a mulher sofre ao longo de um relacionamento abusivo.

As polícias Civil e Militar ainda estão à procura do suspeito.

A delegada Wanda Moura destaca que o feminicídio não é ato isolado, ele é o
ápice da violência contra a mulher e faz parte de um contínuo de várias
violências.

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