Consórcio Limpa Gyn adia data para assumir remoção de entulho na região Leste

Consórcio LimpaGyn assumirá a remoção de entulho na região Leste de Goiânia. Mas só em junho

O Consórcio Limpa Gyn só assumirá a remoção de entulho na região Leste de Goiânia a partir do dia 10 de junho. A nova data foi divulgada pela Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana (Seinfra), para adequação das rotas nas regiões Leste e Norte, onde o consórcio já atua desde abril. A previsão inicial era de assumir a coleta de lixo integralmente na próxima segunda-feira.

Atualmente, o Consórcio Limpa Gyn é responsável por 51,11% dos serviços de coleta domiciliar, 33% da varrição mecanizada nas regiões Oeste, Leste e Norte e 25% da remoção de entulho na região Norte. O prazo foi prorrogado para 10 de junho, quando ele também passará a ser responsável pela região Oeste.

Na região Sul da capital, a Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) continuará a coleta de lixo domiciliar até 30 de junho. A partir de 1º de julho, o Consórcio Limpa Gyn assumirá integralmente a coleta de lixo doméstico em toda a cidade.

No primeiro mês de atuação, entre 22 de abril e 19 de maio, o consórcio percorreu mais de 7,3 mil quilômetros, recolhendo 15 mil toneladas de resíduos sólidos urbanos e mais de 5 mil toneladas de entulhos nas regiões Leste e Norte.

Embora tenham ocorrido alguns problemas pontuais, o secretário Denes Pereira, titular da Seinfra, afirmou que estão sendo corrigidos diariamente. “O consórcio é fiscalizado pela Seinfra para garantir o cumprimento do contrato, que está sendo realizado conforme o acordado”, disse Pereira.

Segundo o secretário, houve um avanço significativo na qualidade do serviço prestado pelo consórcio. A Seinfra está auxiliando na criação de um ponto de transbordo na região Leste para otimizar o trabalho e solucionar os gargalos iniciais. Até que todos os problemas sejam resolvidos, o consórcio operará com 30 caminhões por turno.

No mesmo período, a Comurg recolheu aproximadamente 28 mil toneladas de lixo doméstico entre 1º e 30 de abril, considerando que a coleta foi restrita às regiões Sul e Oeste a partir de 23 de abril. A medição de maio ainda está em andamento. Após o período de transição, a Comurg ficará responsável por serviços de urbanização e outros.

 

 

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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