Mais 50 escolas do Paraná receberão consulta sobre modelo cívico-militar; veja quais
Segundo a Secretaria de Estado da Educação, consulta acontecerá nos dias 17 e 18 de novembro de 2025. São cerca de 20 mil alunos atendidos pelas escolas que receberão a consulta dessa vez.
A comunidade de 50 escolas estaduais do Paraná receberão uma consulta pública para votarem se querem aderir, ou não, ao Programa Colégios Cívico-Militares do Paraná.
Segundo a Secretaria de Estado da Educação (Seed), a consulta deve acontecer nos dias 17 e 18 de novembro de 2025. Se a comunidade escolar aprovar, o modelo será implementado a partir de 2026. São cerca de 20 mil alunos atendidos pelas escolas que receberão a consulta dessa vez. Delas, 20 funcionam em tempo integral.
Atualmente, a rede estadual tem mais de 2 mil escolas e cerca de 1 milhão de estudantes. Destas, 312 são colégios cívico-militares, que atendem aproximadamente 190 mil alunos. Outras 412 unidades funcionam em tempo integral.
A consulta foi definida após deputados estaduais do Paraná aprovarem o projeto de lei que autoriza a ampliação do número de colégios cívico-militares e que escolas de educação em tempo integral também possam adotar o modelo, que até então era restrito às unidades de ensino fundamental e médio. O projeto de lei foi apresentado pelo Governo do Paraná, com pedido de regime de urgência.
ESCOLAS QUE RECEBERÃO A CONSULTA PÚBLICA
Escolas estaduais do Paraná receberão uma consulta pública para votarem se querem aderir, ou não, ao Programa Colégios Cívico-Militares do Paraná.
APUCARANA FRANCISCO A SOUSA, E E PROF-EF SABÁUDIA HERMÍNIA R. LUPION, CE-EF M PROFIS ARAPONGAS IVANILDE DE NORONHA, C E-EF M PROFID ENGENHEIRO BELTRÃO ANTÔNIO VIEIRA, C E PE-EF M CAFELÂNDIA ALBERTO S DUMONT, C E-EF M N PROFIS CASCAVEL ANDRÉIA NERES DOS SANTOS, C E PROFA-EFM VERA CRUZ DOESTE PARANAGUÁ, C E MQ DE – EF M PROFIS JAPURÁ RUI BARBOSA, C E-EF EM PROFIS SÃO TOMÉ SANTOS DUMONT, C E-EM N ASSAÍ CAROL, C E CONS-EF M CURITIBA BENTO MUNHOZ DA ROCHA, C E – EF M PROFIS CURITIBA DOMING’S ZANLORENZI, C E – EF M PROFIS CURITIBA GABRIELA
MISTRAL, C E-EF M CURITIBA GUIDO STRAUBE, C E PROF-EF M PROFIS CURITIBA IVO ZANLORENZI, E E MONS-EF CURITIBA JOÃO PAULO II, C E-EF M CURITIBA JOSÉ GUIMARÃES, C E PROF – EM PROFIS CURITIBA LOUREIRO FERNANDES, C E PROF – EF M PROFIS CURITIBA MARIA PEREIRA MARTINS, E E – EF CURITIBA SANTOS DUMONT, C E – EF M CURITIBA JOSÉ BUSNARDO, C E – EF M DOIS VIZINHOS JOSÉ DE ANCHIETA, C E – EF M FOZ DO IGUAÇU CATARATAS DO IGUAÇU, C E – EF M SANTA TEREZINHA DE ITAIPU ARCANGELO NANDI, C E-EF M PROFIS MARMELEIRO MARMELEIRO, C E DE-EF M PROFIS GUARAPUAVA MARIA DE J P GUIMARÃES, C E PROFA, EF M GUARAPUAVA PALMEIRINHA, C E DC DE-EF M PROF IVAIPORA BENTO MUSSURUNGA, C E – EF M JOAQUIM TÁVORA MIGUEL DIAS, C E-EF M PROFIS ABATIA RUI BARBOSA, C E – E F M PROF LARANJEIRAS DO SUL JOSÉ MARCONDES SOBRINHO LOANDA LAMARTINE R SOARES, CE DR – EF M ITAÚNA DO SUL MACHADO DE ASSIS, E E E-F PAIÇANDU ISABEL, C E PRINC-EF-M MARINGÁ MARCO A PIMENTA, C E-EF M LOBATO OSVALDO ARANHA, E E – EF ANTONINA ROCHA POMBO, C E – EF M P GUARATUBA ANIBAL KHURY, E E DEP-EF PARANAGUÁ JOSÉ BONIFÁCIO, C E – EF M PROFIS PONTAL DO PARANÁ MARIA HELENA T. LUCIANO, C E PROF-EF M P PARANAGUÁ VIDAL VANHONI, C E PROF-EF M PARANAGUÁ ZILAH DOS S BATISTA, C E PROFA- EF M P NOVA ESPERANÇA FRANCISCO P X LOPES, E E CON- EF PONTA GROSSA MENELEU DE ALMEIDA TORRES, C E PROF EF M PROFI PONTA GROSSA PONTA GROSSA INSTITUTO ED. E. PROF. CESAR P MARTINEZ EF M PONTA GROSSA PONTA GROSSA GABRIEL, C E PRES-EF M PROFIS PONTA GROSSA PONTA GROSSA MONTEIRO LOBATO, E E-EF TOLEDO NOVO SARANDI, C E EF M UMUARAMA NEVA PAVAN M GARCIA, C E-EF M PROFA PÉROLA NESTOR VICTOR, C E-EF M N PROFIS
Fonte: Seed-PR
COMO FUNCIONAM OS COLÉGIOS CÍVICO-MILITARES?
Consulta sobre modelo cívico-militar será feita em 50 escolas do Paraná
Os colégios cívico-militares começaram a funcionar no Paraná em 2020. A gestão é compartilhada entre dois diretores: um civil, responsável pela parte pedagógica, e um militar da reserva, que cuida da disciplina e rotina, com apoio de policiais e bombeiros também da reserva. Diferentemente das escolas regulares, em que a direção é eleita pela comunidade escolar, os diretores dos colégios cívico-militares são escolhidos pela Secretaria de Educação. A proposta de ampliação do modelo divide opiniões. A especialista em educação Cláudia Costin, por exemplo, é contrária à medida. “Eles não têm a formação nem o preparo para lidar com pedagogia, para eles não entendem como é que o cérebro de uma criança se desenvolve, então não são os profissionais mais adequados. O Paraná tem professores muito bons, é um dos melhores sistemas educacionais e tem professores brilhantes. Eu não vejo o que um bombeiro aposentado pode ajudar”, disse. Por outro lado, o secretário estadual da Educação, Roni Miranda, defende o programa. “Nosso programa é um programa que toda a gestão escolar está sob responsabilidade de professores e o militar cuida da disciplina na entrada do aluno, da organização do recreio, da saída, da organização dos estudantes para receberem seus professores na sala de aula. É um modelo de disciplina, que, com disciplina, gera mais qualidade e mais sucesso”, falou.




