Consumidor denuncia que rede internacional de frango frito vende mais osso que carne

Única franquia do KFC em Goiás, a rede de frango frito em Aparecida de Goiás foi denunciada por um consumidor por propaganda enganosa. Ele entrou em contato com a reportagem do Diário do Estado afirmando que a empresa vende mais cortes com ossos do que com carne.

O alimento foi pedido pelo cliente por meio de um aplicativo de entrega de comida. A opção de megabalde chegou com partes semelhantes a do dorso da ave e com poucas graúdas. Ele reclama que a porção de 12 pedaços não corresponde à qualidade nem ao preço de R$79,90.

“Eu já viajei para outros países e em nenhum deles acontece isso. Na Suíça e na Inglaterra, por exemplo, eu fui até uma unidade da rede e não tive problema algum, pelo contrário. Eram cortes de coxa e sobrecoxa que faziam jus ao marketing feito pela KFC”, afirma o homem que prefere não se identificar.

Pelas imagens é possível notar que há partes menos suculentas no pedido enviado. A impressão se confirma comparando com a foto de um megabalde montado na Inglaterra. Por lá, o produto parece seguir o padrão da rede. 

A reportagem entrou em contato com a assessoria da rede KFC. Eles não esclareceram se ocorreu um problema pontual na franquia goiana. Por meio de nota, apenas se manifestaram defendendo que prezam pela manutenção do padrão de qualidade em todas as unidades e lamentaram o ocorrido.

Segue nota da KFC, na íntegra: 


A rede KFC informa que preza pela manutenção de seu padrão de qualidade em todas as suas unidades. Para o balde de frango em pedaços, trabalhamos com frango ‘inteiro’, sempre buscando entregar o melhor equilíbrio entre peças com mais carne (peito, coxa e sobrecoxa) e menos carne (peito lateral e asa), para atender diferentes preferências do consumidor brasileiro. Desta forma, respeitamos qualidade e variedade. Lamentamos que o cliente não tenha tido uma experiência satisfatória com nosso produto e gostaríamos de entrar em contato para convidar para uma nova degustação em nossa loja. O KFC agradece!”

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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