Consumidor poderá escolher fornecedor e modelo de conta de energia elétrica

Já imaginou a possibilidade de optar por consumir energia eólica ou de qualquer outra fonte renovável aqui no cerrado? Em alguns anos, a alternativa poderá se tornar realidade se for regulamentado o mercado livre no Brasil pelo Ministério das Minas e Energia (MME). É o primeiro passa para o serviço ser prestado no varejo para os segmentos residencial e comercial com formato personalizado e com preço menor. A modalidade já funciona para consumidores de alta tensão no País, como a indústria, e também é ofertado no exterior..

Estimativas apontam economia de até 48% na fatura contabilizada pelos atuais usuários, de acordo com informações da consultoria Dcide. Além do desconto na conta mensal, a opção de as famílias escolherem outros fornecedores de energia promete desencadear inovação, eficiência e concorrência no setor. A novidade pode ser o empurrão para o desenvolvimento e oferta de geração de energias renováveis de diferentes matrizes, a exemplo de biomassa. Uma consulta pública sobre a proposta foi realizada pelo MME entre outubro e novembro deste ano.

A pasta considera que será possível “montar” o formato de cobrança conforme o perfil de consumo baseado nos horários de maior consumo de energia ou em um valor fixo. Os consumidores de baixa tensão que decidirem acessar o mercado livre serão representados por agente varejista perante a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). A ideia, no entanto, deve demorar um pouco para se tornar realidade. A  experiência deve começar no comércio e indústria a partir de 2026 e somente em 2028 nas residências.

Para o economista Luiz Carlos Ongaratto, a medida esbarra em uma série de questões e o próprio MME reconhece parte deles, como a descontratação das distribuidoras. Outro aspecto ainda nebuloso é se a tributação ocorreria na origem ou no consumo e se poderia variar entre os estados. Ele defende que o tema seja debatido bastante antes de ser adotado por ser delicado. Apesar disso, o especialista considera a proposta interessante, considerando a competitividade, mas pondera a necessidade de regulamentação para a segurança de investidores e consumidores.

“Imagina se chove, o poste cai ou o transformador queimou e você tem a energia contratada de uma fonte X . Quem vai fazer o reparo? Hoje seria a Enel porque não há distinção entre o pagamento da energia consumida e em si, infraestrutura e manutenção. Importante esses esclarecimentos para que não vire uma batalha judicial e o consumidor fique sem energia”, aponta.

No Brasil, as empresas que atuam no setor de energia elétrica  estão ligadas à geração, distribuição, comercialização e consumo. Com o mercado livre, as pessoas enquadradas no modelo de baixa tensão (até 500kW) não ficarão limitadas aos distribuidores, formados por concessionárias, permissionárias e designadas. Atualmente, há 53 concessionárias e 52 permissionárias, totalizando 105 agentes, entre públicos, privados e de economia mista,  segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).  Em Goiás, a atuação está a cargo da Enel.

Passo a passo

A proposta submetida à consulta pública deve ser seguida de discussão e preenchimento das lacunas regulatórias e dos aprimoramentos necessários. “Objetivo é coletar contribuições sobre diretrizes e instruções para início dos estudos de aproveitamento da fonte offshore. Também busca-se desenvolver ferramenta digital para acompanhamento dos processos de implantação e geração de energia, assegurando-se transparência, legalidade, efetividade e desburocratização”, publicou o MME.

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Menina de 2 anos desaparecida é encontrada dormindo em guarda-roupa no Paraná

Uma menina de 2 anos, dada como desaparecida, foi localizada dormindo dentro de um guarda-roupa na própria residência, em Rolândia, Paraná. O caso aconteceu na tarde desta terça-feira, 24, e mobilizou a Polícia Militar após a família acionar as autoridades.

Segundo relatos da avó, que estava responsável pela criança no momento, as duas brincavam na sala quando ela se distraiu por alguns instantes. Logo depois, percebeu que a menina não estava mais no local e notou que o portão da casa estava aberto.

Preocupada, a avó descreveu à polícia como a neta estava vestida, o que deu início a buscas na região. Enquanto o registro da ocorrência era realizado, a criança foi encontrada dormindo dentro de um guarda-roupa, para alívio de todos.

A Polícia Militar do Paraná reforçou a importância de atenção redobrada com crianças pequenas e destacou que, felizmente, o desfecho do caso foi positivo.

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