Consumidores concordam que a Enel é uma das piores empresas de energia

Na semana passada, o Diário do Estado publicou uma matéria avaliando a empresa Enel de Distribuição de energia. Análises foram apresentadas sobre dados no estado de Goiás, bem como nos outros estados em que a empresa italiana atua no Brasil: Ceará, Rio de Janeiro e São Paulo.

A avaliação do consumidor mostrada na matéria, a partir do site “Reclame Aqui”, era de 3.9 pontos de um total de 10, sobre a Enel de Goiás. Quase 2.200 reclamações haviam sido feitas no período de um ano, no estado.

Neste quadro, apenas 43,7% dos clientes afirmaram que voltariam a negociar com o grupo.

Depois da matéria publicada nas redes sociais, os leitores do Diário do Estado também puderam dar o seu parecer sobre a Enel, e eles, na sua totalidade, confirmaram os adjetivos negativos à distribuidora de energia.

A usuária “crisalvesss_” comentou: “pior e meia o empresa ruim de serviço viu”. “roseli4315” também se pronunciou neste sentido: “realmente a pior”. Já “pedro_pguedes” não demonstrou surpresa: “Novidade? Não!”.

A conta “jornalismoedireito” levantou um questionamento que também esteve presente na matéria investigativa do DE: “Será que na Europa o atendimento e o serviço da Enel é igual ao do Brasil?”.

Lembre-se: se você tem sua denúncia e reclamação, não deixe de contar ao Diário do Estado! Estamos ligados 24 horas no leitor.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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