Consumo e vídeos online devem se manter como tendência para os próximos anos

Nos últimos dois anos, a crise que afetou o mundo fez com que o digital ganhasse espaço em diferentes setores. O e-commerce, por exemplo, registrou crescimentos acima dos 50% no Brasil, e se consolidou como uma das formas que o brasileiro busca por novos produtos. Outra tendência que cresceu neste período foi o consumo dos vídeos online, seja nas redes sociais ou nos serviços de streaming. Tudo isso deve se manter em alta nos próximos anos, pois as ideias estão conquistando os usuários.

Uma prova dessa tendência, como mostram os dados divulgados pelo site Orbelo, é o rápido crescimento que o TikTok conseguiu no Brasil. Em apenas dois anos, o aplicativo focado em vídeos online curtos ultrapassou a marca dos 10 milhões de usuários cadastrados. Um número que deve continuar crescendo no futuro, pois a taxa de crescimento registrada mensalmente está acima dos 5%. A plataforma caiu no gosto dos brasileiros, assim como aconteceu em outras partes do mundo.

Outro sinal que os vídeos online estão em alta é com o YouTube. A plataforma da Google continua crescendo por aqui, e muitos usuários estão conseguindo somar milhões de inscritos. Ou seja, virou uma fonte de renda para muitos criadores de conteúdo. O uso de ferramentas de edição gratuitas, inclusive um criador de intro para os vídeos, é essencial para se destacar no meio de tantos vídeos publicados. Atualmente, com a tendência de consumo mais veloz, os segundos iniciais de qualquer conteúdo são fundamentais para ganhar a atenção dos usuários.

Uma prova disso é o forte crescimento de alguns canais por aqui, como o Você Sabia? dos youtubers Lukas Marques e Daniel Molo. Entre 2020 e 2021, o canal conseguiu conquistar uma boa parte do público na internet com vídeos interessantes desde os minutos iniciais. Atualmente, eles possuem quase 42 milhões de inscritos, e mais de 6 bilhões de visualizações. Números bons o suficiente para o canal ficar entre os maiores do Brasil, e também da América Latina.

Crescimento do e-commerce

A outra tendência que citamos foi do consumo online, que também bateu recordes de crescimento. Não faltaram motivos para isso, pois o aspecto digital não para de ganhar força no Brasil. A chegada do Pix, por exemplo, foi de grande impacto para o e-commerce, pois a ferramenta facilitou os pagamentos. A ideia é que isso cresça ainda mais no futuro, pois as pessoas estão começando a entender melhor todos os aspectos do mercado digital.

No primeiro semestre de 2021, a receita de R$ 53 bilhões desse setor mostrou que existe um grande potencial quando o assunto é consumo online. As lojas estão apenas começando a descobrir isso, e até mesmo as redes sociais devem ganhar mais atenção. Uma venda online é cada vez mais fácil, e pode ser até mais barata para todos os envolvidos, pois a loja não gasta com espaço físico e o cliente tem a oportunidade de comprar algo barato. É uma união de aspectos positivos que mostram como o e-commerce veio para ficar.

A crise que afetou o mundo trouxe muitas soluções tecnológicas, e abriu espaço para diversas startups. Isso mostra que no Brasil, e também em outras partes do mundo, o digital vai continuar sendo importante e conquistando as pessoas. Seja com os vídeos online, ou então com um e-commerce mais interativo, a internet transformou o mundo e as pessoas estão gostando das mudanças. Os serviços digitais são menos burocráticos e conseguem fazer com que tudo seja mais rápido e fácil. Além disso, o próximo passo é juntar o consumo com os vídeos online.

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Assessoria de imprensa da Assembleia Legislativa quer implantar ditadura em Goiás

A Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego) quer censurar/controlar imprensa de Goiás no Estado. A equipe de Comunicação do órgão adotou um procedimento bastante questionável para obrigar veículos a publicarem suas matérias, causando alerta máximo sobre a liberdade de imprensa e a independência dos meios de comunicação. A medida teria sido uma determinação do jornalista Tony Carlo, da Secretaria Técnica da Diretoria-Geral.

Por meio de um grupo de WhatsApp, no qual foram adicionados diversos jornalistas, assessores disparam conteúdos e mensagens que deixam clara a pretensão da Alego de impor uma obrigação aos veículos de comunicação de publicar seus comunicados e matérias.

Ao serem adicionados, os jornalistas, de cara, já se deparam com um texto que dá ordens expressas a serem seguidas. “Durante a semana vamos enviar matérias relevantes aqui no grupo”, ordena a descrição do grupo, que traz mais imposições. “Após o envio destas matérias, o grupo será aberto e vocês têm 2 horas para enviar o link de divulgação sobre a matéria que enviamos em determinado dia e horário”.

Curiosamente, as matérias não possuem data prévia para o compartilhamento das matérias, mas os membros receberão um aviso prévio. Ou seja, as pessoas têm que ficar em constante prontidão. Nesta terça-feira, 12, um dos membros do grupo, identificado com Matheus Rodz, cobrou o envio dos links. “Algumas pessoas não conseguiram postar tempo. Vou abrir o grupo até as 22h”, cobra.

Esta decisão da Alego não só é motivo de repúdio, como causa preocupações sobre a independência da imprensa, uma vez que a obrigação de publicar releases da Assembleia pode comprometer a capacidade dos veículos de comunicação de exercer um jornalismo independente e crítico.

Até o momento, a Alego não emitiu um comunicado oficial sobre essa iniciativa, deixando a imprensa e a sociedade em geral à espera de esclarecimentos e respostas sobre a natureza e as implicações dessa medida, como suscita questões importantes sobre a liberdade de imprensa e a relação entre o poder legislativo e os meios de comunicação em Goiás.

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