Contas externas têm saldo positivo de US$ 32 milhões em setembro

O Banco Central (BC) divulgou nesta quinta-feira (25), um resultado positivo das contas externas brasileiras no mês setembro.  O superávit em transações correntes (compras e vendas de mercadorias e serviços e transferências de renda do país com outras nações), chegou a US$ 32 milhões. Mesmo assim, o resultado ainda foi menor do que o apurado no mesmo mês de 2017 (+US$ 423 milhões).

No acumulado do ano, o resultado foi negativo e chegou a US$ 7,435 bilhões, contra US$ 2,745 bilhões de déficit em igual período de 2017.

No mês passado, o superávit comercial (exportações de bens maiores que importações) chegou a US$ 4,563 bilhões, pouco abaixo do saldo registrado em setembro de 2017 (US$ 4,921 bilhões). No acumulado do ano, o superávit comercial chegou a US$ 41,001 bilhões, ante US$ 51,227 bilhões em igual período de 2017.

A conta de renda primária (lucros e dividendos, pagamentos de juros e salários), que também faz parte das transações correntes, ficou negativa em US$ 2,434 bilhões no mês, e em US$ 25,459 bilhões de janeiro a setembro.

Já a conta de renda secundária (gerada em uma economia e distribuída para outra, como doações e remessas de dólares, sem contrapartida de serviços ou bens) teve resultado positivo de US$ 144 milhões no mês e de US$ 1,836 bilhão nos nove meses do ano.

A conta de serviços (viagens internacionais, transporte, aluguel de investimentos, entre outros) teve saldo negativo de US$ 2,241 bilhões em setembro, e de US$ 24,814 bilhões nos nove meses do ano.

Em setembro, como houve superávit, as contas externas não precisaram ser cobertas pelo investimento direto no país (IDP). Quando o país registra saldo negativo em transações correntes, precisa cobrir o déficit com investimentos ou empréstimos no exterior. A melhor forma de financiamento do saldo negativo é o IDP, pois os recursos são aplicados no setor produtivo.

Desde maio, há uma sequência de aumento dos investimentos diretos no país, que hoje representam 3,68% do Produto Interno Bruto (a soma de bens e serviços produzidos no país). Para outubro, a previsão é que o IDP fique em US$ 8,5 bilhões. Neste mês, até o dia 23, o ingresso chegou a US$ 6,9 bilhões, de acordo com os dados preliminares.

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INSS divulga novo calendário de pagamentos com ajustes nos valores para segurados da instituição

Descubra o Calendário de Pagamentos do INSS para 2025

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) divulgou o calendário de pagamentos para 2025, permitindo que os cerca de 40 milhões de beneficiários planejem suas finanças com antecedência. Este calendário segue o padrão dos anos anteriores, com datas de pagamento determinadas pelo número final do cartão de benefício, excluindo o dígito verificador.

Para os beneficiários que recebem um salário mínimo, os depósitos referentes a janeiro serão realizados entre 27 de janeiro e 7 de fevereiro de 2025. Já aqueles com renda mensal acima do salário mínimo receberão seus pagamentos a partir de 3 de fevereiro, também até 7 de fevereiro.

O calendário de pagamentos é estruturado de acordo com o número final do cartão de benefício. Por exemplo, benefícios com final 1 serão pagos em 27 de janeiro, enquanto os com finais 2 e 7 serão pagos no dia seguinte, e assim por diante. Essa sequência se repete ao longo do ano, facilitando a organização dos beneficiários.

A autarquia ressalta que o calendário leva em conta apenas o número final do cartão de benefício, sem considerar o dígito verificador. Isso ajuda a evitar confusões e garantir que todos os beneficiários saibam exatamente quando receberão seus pagamentos.

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