Contrato estabelece limpeza periódica de cemitérios e unidades da Semas

Com a proximidade do Dia de Finados, equipes do centro de controle de zoonoses intensificam ações de vistorias em cemitérios.

Os cemitérios de Goiânia e as unidades da Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas) receberão atividades de manutenção e limpeza com periodicidade e regularidade a partir deste mês.O titular da Semas, Robson Azevedo, explica que a pasta realizará diretamente a contratação dos serviços de conservação e preservação oferecidos pela Comurg.

A medida será possível em virtude do contrato oficializado na semana passada que define a concessão dos serviços de limpeza urbana da capital. ‘Este novo convênio permite que a Semas possa contratar a Comurg para realizar a limpeza dos espaços que são administrados pela secretaria. Dessa forma, a gestão municipal soluciona definitivamente o impasse que existia com relação à manutenção dos cemitérios’, informa Robson Azevedo.

A primeira unidade a receber as equipes da Comurg será o Cemitério Parque, que fica localizado entre os setores Urias Magalhães e o Gentil Meireles. Serviços de manutenção já estão sendo realizados no local pelos reeducandos que participam do Projeto Recuperando Pessoas e Parques. ‘Cerca de 300 túmulos já receberam serviços de conservação. Agora, a partir da homologação do contrato firmado com a Comurg, a unidade receberá equipes de limpeza a partir da semana que vem’, pontua.

Conforme ainda explica Robson Azevedo, os valores a serem cobrados pela Comurg serão tabelados e seguirão os preços praticados pelo mercado. ‘A secretaria possui recursos próprios em seu orçamento para contratar o trabalho da companhia e potencializar a manutenção de nossas unidades. Este novo contrato, portanto, representa um marco na gestão e na administração dos cemitérios públicos da cidade’, finaliza.

Informações da Diretoria de Jornalismo da Prefeitura Municipal de Goiânia.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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