Contribuinte tem até dia 30 para entregar demonstrativo para restituir ICMS-ST

Dia 30 termina o prazo para entrega do Demonstrativo de Apuração da Restituição do ICMS-ST das operações ocorridas de 27 de outubro de 2016 a 31 de março de 2023. O alerta é da Secretaria da Economia de Goiás. O documento está disponível para download no site do órgão.

A apresentação do demonstrativo é necessária nos casos em que há valor a restituir decorrente da diferença entre a base de cálculo presumida e a base de cálculo da operação efetivamente realizada com o consumidor final.

O Demonstrativo de Apuração da Restituição do ICMS-ST deve ser utilizado por contribuinte do ICMS substituído tributário situado no estado de Goiás, tanto empresa do regime normal de apuração como optante do Simples Nacional.

ICMS-ST

A entrega do demonstrativo será on-line, por meio da Plataforma Digital de Processos (PDP). Após realizar o login com Certificado Digital, o usuário deve clicar no banner da PDP, clicar em nova solicitação, escolher o serviço Demonstrativo de ICMS-ST/ Entregar Demonstrativo de Apuração da Restituição do ICMS-ST e seguir os passos.

PORTAL EXPRESSO

As informações sobre como realizar o procedimento agora também estão disponíveis no portal de serviços do Governo de Goiás, o Expresso, que também dá acesso à PDP. A inserção no Expresso foi coordenada pela Gerência de Modernização Institucional (Gemod).

Segundo o superintendente de Política Tributária da Economia, Wayser Luiz Pereira, o cadastro no portal facilita o acesso do contribuinte que busca cumprir as obrigações para a restituição. O superintendente diz que é mais um meio de dar transparência aos serviços oferecidos pelo Governo de Goiás.

Ele frisa que quem apurou valor a restituir, nos termos do Decreto 10.202/23, relativo às operações ocorridas entre 27 de outubro de 2016 a 31 de março de 2023, observado o prazo decadencial, tem, somente, até 30 de setembro para apresentar o demonstrativo e registrar o valor a que tem direito neste período.

LEGISLAÇÃO

A restituição ou complementação está prevista no Decreto nº 10.202, de 19 de janeiro de 2023. Em caso de dúvidas, o contribuinte pode entrar em contato com o Atendimento da Receita pelo telefone (62) 3309-6950.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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