A Igreja Bola de Neve enfrenta uma grande controvérsia jurídica em São Paulo, envolvendo a figura da pastora Denise Seixas e a questão do divórcio com o fundador da instituição, Rina. A 9ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo manteve uma decisão que anulou o divórcio entre Denise e Rinaldo Luiz de Seixas Pereira, o qual faleceu em novembro devido a um politraumatismo após um acidente de moto.
A justiça reconheceu parcialmente o pedido da cantora gospel para afastar o conselho administrativo da igreja evangélica Bola de Neve, adicionando mais reviravoltas na batalha pelo controle da instituição religiosa. Após obter uma decisão favorável para a reintegração de posse da pastora na sede da igreja, Denise continua lutando pelo seu direito como vice-presidente da Bola de Neve.
O conselho da instituição alega que a nova decisão não é definitiva e reafirma a validade da renúncia de Denise ao cargo de vice-presidente, realizada em agosto por vontade própria. A gestão da igreja está a cargo do conselho, sob a presidência do pastor Fábio Santos, com o aval da comunidade de membros.
Denúncias de desvio de dinheiro envolvendo membros do conselho, como Everton César Ribeiro, surgiram, com alegações de movimentações financeiras irregulares na conta de Rina. Empresas relacionadas ao conselheiro foram apontadas como responsáveis por controlar receitas e serviços de consultoria, levantando questionamentos sobre a transparência das operações.
A questão sobre os bens de Rina também está em discussão, com a Justiça negando o pedido de Denise para ser inventariante. O filho mais velho do casal foi nomeado para listar os posses, enquanto a ex do fundador da Bola de Neve enfatiza sua posição como esposa legítima do líder religioso.
Fica evidente a complexidade e os desafios enfrentados pela Igreja Bola de Neve em meio a disputas legais e alegações de irregularidades. A situação continua em andamento, com novos desdobramentos e desafios a serem superados pelos envolvidos nesse cenário conturbado. Siga as atualizações sobre este caso em São Paulo através do perfil do Metrópoles SP no Instagram. Se desejar denunciar ou sugerir informações sobre São Paulo, contate o Metrópoles SP pelo WhatsApp.