Cooperativa Bordana é exposta no shopping Passeio das Águas

A cooperativa Bordana será a primeira instituição recebida pela loja colaborativa do shopping Passeio das Águas. A ONG foi fundada em 2009 pela idealizadora Celma Grace que é ex-geógrafa e fundou o instituto após perder a filha, Ana Carolina Grace, de dez anos, vítima de leucemia. Segundo Celma, a ausência da filha lhe deu forças para focar em um trabalho positivo onde a Ana pudesse ser eternizada. Atualmente a cooperativa é integrada por 22 bordadeiras que se inspiram no Cerrado para reproduzir a arte em tecidos através da renda. O trabalho é 100% artesanal e tem o intuito de incentivar as mulheres de diferentes classes sociais e idades, ao empreendimento.

Foto: Divulgação

No início da  ONG em 2009, com apenas dez mulheres, nenhuma  era bordadeira profissional, sendo que algumas delas nunca nem haviam bordado. Depois que quatro das integrantes participaram de uma oficina da prefeitura de Goiânia e aprenderam algumas técnicas, elas replicaram para as demais. Desde então e até hoje, elas produzem peças em tecido de algodão egípcio de alta qualidade e até lançam coleções, como por exemplo a “Arranjo produtivo, um sonho bordado à mão” que contou com a colaboração do renomado designer Renato Imbroisi, de São Paulo.

Para quem quiser ir conferir os bordados realizados por essas mulheres, a exposição estará no shopping até o dia 30 de abril, de segunda a sábado das 10 às 22 horas e aos domingos das 14 às 20 horas, em frente a loja Vivara e o estacionamento do shopping é gratuito.

 

 

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PRF defende câmeras corporais após jovem ser baleada no Rio de Janeiro

PRF Defende Câmeras Corporais Após Jovem Baleada

O diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Antônio Fernando Souza Oliveira, reforçou a importância do uso de câmeras corporais após uma jovem ser baleada durante uma ação policial na última terça-feira, 24.

“Sou defensor veemente da utilização de câmaras corporais porque elas defendem a atividade policial. Mas, para que esse fato não ocorra mais, para que a gente não lamente mais vítimas dessa natureza, existem passos além de só um esforço legislativo”, disse o diretor em entrevista à GloboNews.

Durante a entrevista, Antônio afirmou que o decreto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que restringiu o uso de armas por policiais foi ‘acertado’ e que o ambiente no Rio de Janeiro é diferente, fazendo com que o órgão desenvolva um treinamento específico para atuação na região.

Segundo a PF, um inquérito foi instaurado para apurar o caso e agentes da PRF envolvidos no caso foram afastados preventivamente.

Polêmica

Em recentes eventos, a implementação de câmeras corporais tem sido uma medida crucial para garantir a integridade das ações policiais. No caso específico, a gravação feita pela câmera corporal do policial envolvido pode fornecer evidências valiosas sobre o que realmente ocorreu

A PRF argumenta que as câmeras corporais ajudam a prevenir abusos de poder e a proteger tanto os policiais quanto os cidadãos. “As câmeras corporais são uma ferramenta essencial para a segurança pública, pois permitem que as ações sejam registradas e analisadas, garantindo que todos os envolvidos sejam tratados de forma justa e respeitosa”, afirmou um representante da PRF.

O uso de câmeras corporais já mostrou resultados positivos em outros estados, como no Rio de Janeiro, onde a Polícia Militar é obrigada a gravar todas as suas ações por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) desde maio de 2022. Essas gravações têm ajudado a esclarecer disputas e a identificar desvios de conduta entre os policiais.

No entanto, também há desafios no uso dessas câmeras. Em muitos casos, as imagens não são enviadas à Justiça ou são apagadas por não terem sido salvas corretamente. Entre 2023 e 2024, a Corregedoria da PM do Rio abriu mais de 2,6 mil processos para investigar irregularidades no uso das câmeras corporais, resultando na punição de 170 policiais.

A defensora pública Rafaela Garcez, que analisou vários casos envolvendo câmeras corporais, destacou a importância dessas gravações para a justiça. “As câmeras corporais são fundamentais para garantir que os direitos humanos sejam respeitados e que os policiais sejam responsabilizados por suas ações”, disse.

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