Cooperativas de catadores avançam 58,9% em Goiás desde 2015

O número de cooperativas ou associações de catadores de recicláveis avançou 58,9% em Goiás desde 2015, de acordo com relatório divulgado pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad). Em números absolutos, o salto foi de 34 para 54.

“Uma parcela significativa da fração seca reciclável dos resíduos sólidos urbanos é recolhida por catadores de resíduos. No entanto, considerando a quantidade de trabalhadores, o número de catadores vinculados a cooperativas e/ou associações ainda é pequeno, pois a maioria deles atua de forma autônoma”, aponta a Semad.

Esses dados estão no relatório de monitoramento do Plano Estadual de Resíduos Sólidos (Pers), que começou a ser produzido no segundo semestre do ano passado. O Pers é um documento que delineia as metas, diretrizes e objetivos previstos para a gestão de resíduos sólidos no estado de Goiás. Ele norteia o trabalho da secretaria, servindo como um guia estratégico para as suas ações.

“Apesar da importância dessas cooperativas e associações para se promover a reciclagem, há poucas iniciativas consolidadas no Estado”, afirma Kaoara Batista de Sá, superintendente de Desenvolvimento Sustentável e Resíduos Sólidos da Semad.

O estudo mostra que Goiânia concentra sozinha 13 dessas cooperativas. Apenas duas operam sob responsabilidade das prefeituras e três estabeleceram parcerias com os municípios.

TRIAGEM E COMPOSTAGEM

A Semad também investigou a quantidade de municípios em que há central de triagem e central de compostagem. No caso da triagem, constatou-se que 49 municípios declararam ter essa estrutura em operação, 181 não têm e 16 não responderam. No caso da compostagem, há 12 municípios com centrais e 218 não.

Na central de triagem, os materiais recicláveis coletados (como papel, plástico, vidro, metais e outros) são separados e classificados de acordo com sua composição. Posteriormente, são preparados para a reciclagem. Esse processo ajuda a maximizar a quantidade de materiais que podem ser reciclados.

Já a compostagem é o processo de decomposição biológica de resíduos orgânicos, catalisado pela ação de microrganismos.

“Trata-se de um método simples e de baixo custo que contribui para a redução da quantidade de resíduos destinados aos locais de disposição final do resíduo sólido urbano, aumentando assim a vida útil desses locais”, explica o relatório da Semad.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Quando desmontar a Árvore de Natal? Confira a data e motivo

O Natal é uma das festas mais celebradas no mundo cristão, marcada por enfeites, troca de presentes e tradições como a montagem da árvore de Natal. No entanto, quando chega o momento de desmontar a decoração, uma dúvida comum surge: qual é a data correta para dar fim ao clima natalino?

A tradição cristã estabelece o dia 6 de janeiro, conhecido como o Dia de Reis, como o fim do ciclo natalino. Este dia marca a visita dos três Reis Magos – Belchior, Gaspar e Baltazar – ao menino Jesus em Belém. Segundo o relato bíblico, os Magos foram guiados pela estrela de Belém e trouxeram presentes simbólicos para o recém-nascido: ouro, incenso e mirra. O Dia de Reis também é conhecido como Epifania, momento que, para a Igreja Católica, simboliza a revelação de Cristo ao mundo.

Em muitos países, o Dia de Reis é considerado o momento de desmontar a árvore e guardar os enfeites, mantendo o respeito à tradição religiosa e cultural que circunda o Natal. Essa prática está profundamente enraizada em diversas culturas, como na Espanha, onde as crianças recebem presentes dos Reis Magos, e no México, com a tradicional Rosca de Reyes, um pão doce em forma de coroa.

Práticas Diferentes

Embora o Dia de Reis seja a data tradicional para desmontar a árvore, algumas pessoas preferem fazê-lo antes, por questões de praticidade, especialmente devido ao retorno ao trabalho e à rotina. Outras, por outro lado, optam por manter a decoração até o dia 6 de janeiro, prolongando a sensação de festas e celebrando o encerramento do ciclo natalino.

Enquanto na tradição católica o Dia de Reis simboliza o fechamento das festividades, as religiões protestantes não possuem uma data fixa para desmontar a árvore de Natal. Nessas comunidades, o foco principal é o Natal e a Páscoa, sem a obrigação de seguir um calendário litúrgico para a retirada dos enfeites.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp