Copa América Feminina: Brasil enfrenta Venezuela de Ricardo Belli, ex-Palmeiras

copa-america-feminina3A-brasil-enfrenta-venezuela-de-ricardo-belli2C-ex-palmeiras

Copa América Feminina: primeiro adversário da Seleção conta com velho conhecido
no comando

Seleção brasileira enfrenta a Venezuela, comandada por Ricardo Belli,
ex-Palmeiras

Equador 2 x 2 Uruguai | Gols | 1ª Rodada | Copa América feminina de Futebol
[https://s04.video.glbimg.com/x240/13752119.jpg]

Equador 2 x 2 Uruguai | Gols | 1ª Rodada | Copa América feminina de Futebol

Da rivalidade do dérbi paulista feminino para seleções na Copa América Feminina. O confronto entre Brasil e Venezuela marca o reencontro dos treinadores Arthur Elias e Ricardo Belli. A partida será neste domingo, às 21h, com transmissão do sportv.

+ Veja o guia da Copa América Feminina de 2025 [https://ge.globo.com/futebol/futebol-feminino/copa-america-feminina/noticia/2025/07/11/guia-da-copa-america-feminina-2025-veja-analise-selecoes-favoritas-e-calendario-do-torneio.ghtml]

Belli assumiu a seleção venezuelana em fevereiro de 2025 e vai para a sua primeira competição oficial por seleções. Com pouco tempo para se preparar e apenas duas Datas Fifa prévias, ele aproveitará a Copa América Feminina para adaptar melhor as ideias de jogo e, desta maneira, focar nas Eliminatórias para a Copa do Mundo.

— Será muito importante para a gente, principalmente para consolidar nossas ideias de jogo, nosso estilo. Estamos em construção junto com as atletas nesse segundo momento que estamos com o grupo completo. Vamos ter a oportunidade de conhecer as jogadoras em um período competitivo — contou ao ge.

O que você precisa saber sobre a Copa América Feminina 2025? Torneio começa nesta sexta [https://s04.video.glbimg.com/x240/13738823.jpg]

O que você precisa saber sobre a Copa América Feminina 2025? Torneio começa nesta sexta

— É uma evolução que prova o crescimento do futebol feminino. Nada mais justo que o modelo de Eliminatórias seja igual ao do masculino, apesar de ser um pouco diferente. Acredito que, desta maneira, você pode competir contra todas as seleções — acrescentou.

Antes de assumir a Venezuela, Ricardo Belli teve uma vasta experiência em clubes, comandando o Palmeiras por quase cinco anos, o Ituano por um período em 2022 e o Deportivo Toluca-MEX na última temporada.

Mesmo sendo algo distinto, a vivência soma para o atual momento na seleção venezuelana, principalmente com a adaptação entre atletas mais experientes e mais jovens.

— Temos uma vantagem que as jogadoras jogam junto pela Venezuela há muitos anos, são três gerações de atletas. Uma mescla de atletas com 30 a 32 anos, 25 e 26, e uma geração que está formando, de 15 a 20 anos. Estamos buscando o equilíbrio da experiência com a juventude para montar uma equipe muito forte em campo — disse.

— A seleção venezuelana, assim como a seleção brasileira, tem muitas jogadoras talentosas, que é uma coisa que gosto muito. Tem muitas que gostam de meter a bola no pé, que gostam do drible e atrevidas dentro de campo.

Ricardo Belli e Arthur Elias na final do Brasileiro de 2021, antes da polêmica — Foto: Rebeca Reis-Staff Images

Ricardo Belli e Arthur Elias na final do Brasileiro de 2021, antes da polêmica — Foto: Rebeca Reis-Staff Images

No período que estava comandando o Palmeiras, a partir de 2020, o treinador teve contato com a rivalidade contra o Corinthians, que era comandado por Arthur Elias.

Os treinadores se encontraram até mesmo em decisões, como a final da Libertadores de 2023, final de 2021 e a semifinal de 2022 do Brasileirão. A rivalidade, agora, se arrasta para um cenário diferente, o de seleções.

— É um enorme prazer jogar contra o Brasil. Essa rivalidade que existia entre clubes, Palmeiras e Corinthians, acho que é saudável para o futebol feminino e ajuda ele a crescer. Move mais torcida, rede social e o público tem mais interesse de ver os jogos — opinou o treinador da Venezuela.

— O Brasil é favorito para o jogo. Vamos ver o que vai acontecer, sei que vai ser um grande jogo. Nós entramos para fazer nossa parte. A seleção brasileira tem uma forma muito agressiva, assim como o Corinthians jogava desta maneira, no campo de ataque o tempo inteiro e ser muito vertical — completou.

CRESCIMENTO DAS SELEÇÕES SUL-AMERICANAS

Antes mesmo de assumir a Venezuela, Belli já teve contato com jogadoras da seleção quando disputou a Libertadores com o Palmeiras, em 2022.

O treinador valorizou o crescimento e investimento no futebol sul-americano, fato que tem acontecido com mais impacto desde a Copa do Mundo Feminina da França, em 2019.

Você viu? Palmeiras é campeão da Libertadores Feminina em cima do Boca [https://s01.video.glbimg.com/x240/11074744.jpg]

Você viu? Palmeiras é campeão da Libertadores Feminina em cima do Boca

— É um caminho sem volta. Acho que, antes da Copa América, a Libertadores é um passo importante e, nela, a gente vê o crescimento do futebol sul-americano. Tiveram jogos duros contra o Atlético Nacional, o América de Cali, o Santa Fé… — contou.

— Por que a Colômbia é uma seleção que está quase perto do nível da brasileira? Porque o futebol colombiano, a liga, tem se desenvolvido. Gostaria que fosse mais rápido, mas estamos no processo. No final, a obrigatoriedade acabou sendo uma coisa boa.

Palmeiras 3 x 1 Atlético Nacional (COL) | Melhores momentos | Semifinal da Libertadores Feminina 2023 [https://s04.video.glbimg.com/x240/12038167.jpg]

Palmeiras 3 x 1 Atlético Nacional (COL) | Melhores momentos | Semifinal da Libertadores Feminina 2023

Com a seleção venezuelana, o brasileiro tem um foco para temporada: buscar a vaga na Copa Feminina do Brasil, em 2027, e assim realizar um grande sonho.

Agora, a Copa América Feminina não dá mais essa vaga para as seleções, apenas os Jogos Olímpicos de Los Angeles, em 2028, e os Jogos Pan-Americanos de Lima, em 2027. Ricardo terá que buscar a vaga nas Eliminatórias junto com a Venezuela, que ficou fora do último Mundial.

— O Brasil está super preparado, a nível de estádios e logísticas, para receber a Copa do Mundo. Fico muito feliz pelo Mundial ser no país. Estou no desafio de realizar um sonho duplo: levar a Venezuela para sua primeira Copa do Mundo da categoria principal e jogar um Mundial — revelou Belli.

Ricardo Belli em treino com a seleção da Venezuela — Foto: Instagram/Reprodução

Ricardo Belli em treino com a seleção da Venezuela — Foto: Instagram/Reprodução

— Sabemos que não vai ser fácil, que é muito difícil, mas ao mesmo tempo, com muito trabalho, podemos conquistar coisas muito bonitas para meu novo país — brincou.

A partida entre Brasil e Venezuela acontece neste domingo, às 21h (Horário de Brasília), em Quito, no Equador, e terá transmissão do sportv. O Grupo B da competição ainda conta com Bolívia, Colômbia e Paraguai.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp