Copa do Brasil: dois times goianos entram em campo nesta quarta (2)

Vila Nova treinamento Copa do Brasil

Na noite desta quarta (2), times goianos entram em campo pela primeira fase da Copa do Brasil de 2022. No Estádio Florestão, a partir das 20h, o Vila Nova visita o Rio Branco. Um pouco mais tarde, na faixa das 20h30, o Grêmio Anápolis recebe a Juazeirense no Estádio Jonas Duarte. O embate da Raposa poderá ser acompanhado por meio deste link. Já o confronto do colorado teria transmissão na TigrãoTV, mas houve uma mudança de última hora.

Prognóstico da Copa do Brasil para os goianos

A Copa do Brasil de 2022 começou na última terça-feira (1) para as equipes goianas. O Goiás empatou em 1×1 com o Sousa e se classificou para a próxima etapa. Agora, será a vez de Vila e Grêmio, que possuem caminhos diferentes em busca da vaga. De acordo com o regulamento do campeonato, os clubes que jogam em casa na primeira fase precisam vencer para avançar. Os visitantes, por outro lado, possuem a vantagem do empate em duelo único, sem ida e volta.

Com isso, o Vila Nova não precisa necessariamente vencer o Rio Branco; um empate já é o suficiente. Porém, a tendência é de que o Tigre atue como favorito. Líder do Grupo B do Campeonato Goiano, o alvirrubro medirá forças com o quinto colocado do Grupo A do Campeonato Acreano. Se conseguir passar de fase, o colorado embolsará uma quantia de R$ 750 mil.

No caso do Grêmio Anápolis, há o lado positivo de se jogar em casa. Porém, o time precisará ganhar. A adversária da vez, Juazeirense, está em oitavo lugar no Campeonato Baiano. Assim como os goianos, os baianos disputarão a Série D do Brasileirão nesta temporada. Apesar do momento dos nordestinos não ser dos melhores, a Raposa também vive uma turbulência, sendo o único time do Goianão a não ter vencido nenhum jogo na atual edição. Se conseguir tal façanha na Copa do Brasil, em sua estreia na competição, somará uma premiação de R$ 620 mil.

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Descubra a Estratégia Defensiva dos Times de Fábio Carille no Vasco

Como jogam os times de Fábio Carille, novo treinador do Vasco

Contrato do treinador vale por um ano. Carille tem histórico de bons trabalhos na Série A e times sólidos na defesa

Fumaça branca na Colina! O Vasco da Gama anunciou a contratação de Fábio Carille [https://ge.globo.com/futebol/times/vasco/noticia/2024/12/19/vasco-assina-com-fabio-carille-contrato-de-um-ano.ghtml] como seu novo treinador para a temporada de 2025.

Após a recusa de Renato Gaúcho, Carille e Vasco chegaram a um acordo em poucas horas no anúncio feito no dia 19 de dezembro. A experiência no futebol brasileiro, com títulos de Série A e Série B, e a solidez defensiva de seus times foram fatores levados em conta na contratação.

Aos 51 anos de idade, Carille treinará sua quarta equipe no futebol brasileiro. Ele teve um começo meteórico como treinador principal, com um título Paulista e Brasileiro pelo Corinthians, em 2017. No Santos foi decisivo ao tirar o time da zona de rebaixamento em 2021. Foi vice-campeão Paulista e campeão da Série B neste ano.

Carille não “larga” de seu esquema favorito, o 4-2-3-1. Foi assim que montou o Corinthians em 2017 e 2019 e o Santos no ano passado, com uma linha de meias composta por Guilherme na direita, Giuliano centralizado e Otero na esquerda, tendo Julio Furch como referência no ataque. O treinador usou o mesmo esquema em passagens na Arábia e no Japão.

Carille costuma se adaptar ao elenco que tem, mas gosta de segurança na hora de sair jogando. No Corinthians, ele montava a saída de bola com a participação dos volantes. A saída era feita em triangulações simples nos lados, com toques rápidos em direção à área. Naquela época, Guilherme Arana tinha mais liberdade para se movimentar dentro de campo. No Santos, Aderlan e Felipe Jonathan jogavam dessa forma.

Carille não abre mão de ter ponteiros clássicos em seus times. No 4-2-3-1, ele busca variar: um dos pontas é mais tradicional, de correria e drible, o outro é mais construtor e puxa mais pelo meio, ajudando os volantes e meias a criarem jogadas. O treinador sempre demonstrou preferência por equipes que tenham um camisa 9 clássico, um centroavante de referência, e gosta de um nove que consiga atuar de costas para o gol.

A fama de retranqueiro realmente acompanha Carille, mas seus times são eficientes sem a bola. O esquema 4-2-3-1 se transforma em duas linhas de quatro na fase defensiva, evidenciando a compactação que dificulta a penetração adversária. A defesa opera em “linhas baixas”, protegendo a própria área ao invés de avançar no campo adversário. Isso significa que o time não adota uma marcação por pressão, mas sim um posicionamento estratégico, gerando a impressão de uma equipe mais defensiva.

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