Última atualização 16/11/2022 | 12:48
No próximo domingo, 20, começa oficialmente a Copa do Mundo de 2022. Apesar de toda a expectativa pelo início da principal competição de seleções do planeta, o torneio também vem sendo marcado por inúmeras manifestações. O Catar, anfitrião do Mundial, está sofrendo protestos a favor dos direitos humanos. A nação asiática acumula controvérsias contra minorias, como mulheres e pessoas LGBTQIA+.
Os protestos contra a Copa do Mundo do Catar
Um dos protestos mais célebres contra a Copa do Mundo é da seleção da Dinamarca. O país europeu, que participará da competição, alterou o padrão de cores do seu uniforme a fim de não deixar o escudo visível, por não compactuar com os ideais do Catar. No entanto, a Fifa proibiu que a equipe entrasse em campo de tal maneira.
Cidadãos da Alemanha também vêm sendo bastante contundentes nas críticas contra o Catar. As torcidas organizadas dos times Borussia Dortmund, Hertha Berlin, Werder Bremen e Bayern de Munique pedem liberdade de expressão e direitos das mulheres, entre outras questões.
A Seleção dos Estados Unidos decidiu mudar o escudo e estampar as cores do arco-íris, em apoio à causa LGBTQIA+. Vale ressaltar que, no Catar, a homossexualidade é crime.
Além disso, quanto a outras quebras de direitos humanos, estima-se que cerca de 15 mil pessoas morreram nas obras para a Copa do Mundo, devido às más condições de trabalho.
Em resposta a tantas manifestações, a Fifa se limitou a pedir que os países “foquem no futebol”, rechaçando “batalhas ideológicas”. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF), por exemplo, fez coro à declaração do presidente da entidade, Gianni Infantino, e não organizou nenhum tipo de protesto contra a Copa do Mundo.
O mesmo não se aplica a artistas como Dua Lipa. A cantora se recusou a se apresentar no Catar por conta das quebras de direitos humanos no país.
Já o atacante Harry Kane, da Inglaterra, usará uma braçadeira com as cores do arco-íris, como forma de apoio aos LGBTQIA+. Por outro lado, o goleiro Lloris, da França, afirmou que não usará por “respeito” à cultura local.