Última atualização 01/04/2022 | 17:42
Foi anunciando nesta sexta-feira (01) pela organização da Copa do Mundo do Catar, que não será aceito o uso de bandeiras de arco-íris, que representam o movimento em defesa dos direitos da comunidade LGBTQIA+ durante os jogos da copa que serão disputados entre novembro e dezembro deste ano.
Segundo o líder sênior que supervisiona a segurança do torneio, a decisão foi tomada não como forma de censura, mas sim, para proteger os membros e apoiadores da comunidade de serem atacados.
O major-general do Catar, Abdulaziz Abdullah Al Ansari, afirmou que casais LGBTQIA+ serão bem-vindos e aceitos no país, apesar das relações entre pessoas do mesmo sexo continuarem sendo criminalizadas na conservadora nação árabe.
Nesta semana o presidente da FIFA, Gianni Infantino, afirmou que todos serão bem vindos no Catar, mesmo que seja pessoas da comunidade LGBTQIA+. Já Al Ansari, disse que não está dizendo aos fãs LGBTQIA+ que fiquem longe do Catar, mas que eles precisam ser reservados, ficando juntos como casais apenas em seus quartos, já que não é algo da conta das autoridades do Catar.
A diretora de responsabilidade social e educação da FIFA, Joyce Cook, disse em 2020 que ‘bandeiras arco-íris, camisetas serão bem-vindas no estádio – isso é um fato. Eles entendem muito bem que essa é a nossa postura.’ O presidente-executivo da Copa do Mundo, Nasser Al-Khater, também disse que ‘irão respeitar’ as diretrizes da FIFA sobre permitir bandeiras do arco-íris.