Copa SP 2022: Genus e Gazin Porto Velho representam Rondônia em grupos da primeira fase

A Federação Paulista de Futebol divulgou nesta segunda-feira (25) a definição dos 32 grupos da primeira fase da 55ª edição da Copa São Paulo de Futebol Júnior, principal torneio de base do Brasil. Rondônia terá duas equipes representando o estado: o Genus e o Gazin Porto Velho, que garantiram suas vagas após se destacarem no Campeonato Rondoniense Sub-20.

O Gazin Porto Velho, que conquistou o título estadual sub-20 com duas rodadas de antecedência, irá disputar seus jogos no Grupo 27, com sede em Santo André. O grupo conta ainda com o atual campeão Corinthians, o anfitrião Santo André e o Rio Branco-AC.

Enquanto isso, o Genus, vice-campeão do campeonato estadual, estará no Grupo 18, com sede em Votorantim, ao lado de Votoraty, ABC-RN e Novorizontino. A equipe já começou os treinamentos visando o torneio, buscando uma preparação intensa para surpreender os adversários.

O Gazin Porto Velho iniciará os treinos oficiais na próxima semana (02/12), contando com reforços de atletas da categoria sub-17, que já estão em atividade. No Campeonato Rondoniense Juvenil, a equipe sub-17 se classificou em segundo lugar no Grupo A, com sete pontos, sendo duas vitórias, um empate e uma derrota, ficando atrás apenas do líder Rondoniense.

O histórico da participação rondoniense na Copinha enfatiza a importância do torneio como uma vitrine para jovens talentos. Em 2023, o Porto Velho conquistou um ponto na fase de grupos ao empatar com o Marília. Já em 2017, o Genus representou o estado no Grupo 13, enfrentando equipes paulistas como São Paulo, Capivariano e União Barbarense.

Em seus jogos, o Genus teve resultados adversos, sofrendo goleadas de 6 a 0 contra São Paulo e Capivariano, mas conseguindo marcar gols na derrota por 4 a 2 diante do União Barbarense. A competição é uma oportunidade única para os jovens jogadores mostrarem seu potencial e ganharem visibilidade no cenário esportivo nacional.

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Portuguesa: Novas Cláusulas Garantem Investimento de R$ 30 Mi; Entenda as Mudanças

SAF da Portuguesa: novas cláusulas garantem investimento inicial de R$ 30 milhões; entenda

Presidente da Lusa responde apontamentos do COF sobre contrato com investidores

Torcida da Portuguesa comemora aprovação do projeto da SAF no Conselho

Antonio Carlos Castanheira, o presidente da Portuguesa, divulgou uma nota na manhã desta terça-feira respondendo aos questionamentos do COF (Conselho de Orientação e Fiscalização) sobre algumas cláusulas do contrato com o grupo investidor que propõe a transformação da Lusa em SAF (Sociedade Anônima do Futebol).

Em um documento de 13 páginas, Castanheira detalhou alguns pontos do contrato negociado com o grupo investidor e apresentou as mudanças solicitadas pelo COF. Durante esta terça-feira, os associados da Portuguesa votarão pela proposta de R$ 1 bilhão para que o clube se transforme em SAF pelos próximos 50 anos com possibilidade de renovação por mais 50.

A principal mudança diz respeito ao investimento de R$ 30 milhões para a temporada 2025, que será dividido em um aporte inicial de R$ 12 milhões e outro de R$ 18 milhões. No texto original, o segundo depósito estaria condicionado à homologação da recuperação judicial.

O entendimento do COF era de que a condição imposta pelos investidores deixava a Portuguesa desprotegida, já que a homologação depende de uma decisão judicial.

Agora, com a nova cláusula proposta, a SAF garante o investimento de R$ 18 milhões mesmo que a homologação da recuperação judicial retarde mais do que 180 dias. Na prática, mesmo que a Justiça não bata o martelo após seis meses, o dinheiro será colocado no clube.

Os investidores também estabeleceram uma multa contratual por quebra de contrato, algo que não estava previsto na última versão do contrato. Para ambos os lados, há uma multa de R$ 50 milhões caso haja violação dos termos estipulados no acordo.

A distribuição das ações também foi melhor detalhada. O COF pedia a garantia de um mínimo de 10% de participação ao clube durante a duração do contrato.

Na nova cláusula apresentada, a SAF reafirma que não poderá deliberar determinados temas sem a aprovação do clube. Entre eles: mudança de município, modificação de escudo, símbolo, hino, cores e uniformes, e qualquer alteração no estatuto que “modifique, restrinja ou subtraia” as ações de Classe A da Lusa.

Ao longo desta terça-feira, os associados da Portuguesa estarão no Canindé para votar a proposta encabeçada por Tauá Partners, Revee e XP Investimentos na transformação da Lusa em SAF. Caso a resposta seja definitiva, a tendência é de que o contrato seja celebrado nos próximos dias.

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