CORA é 15ª unidade de saúde do governo Caiado

Maquete eletrônica mostra fachada do Cora, especializado no tratamento do câncer, com primeira etapa prevista para 18 meses

Confirmando a saúde pública como uma das prioridades máximas do governador Ronaldo Caiado, o Complexo Oncológico de Referência do Estado de Goiás – o Cora – teve as obras lançadas como a 15ª unidade que passará a funcionar desde que o atual chefe do Executivo está no comando do Estado. O incremento foi de 28 para 43 unidades da rede própria da Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO), considerando as que estão em implantação: o Hospital Estadual de Águas Lindas, com conclusão prevista para fevereiro de 2024, e o CORA, cuja primeira etapa deve ser entregue em 18 meses.

Das novas unidades, sete são hospitais que foram implantados em Goiás desde 2019: cinco foram estadualizados – em São Luís dos Montes Belos, Luziânia, Formosa, Itumbiara e Jataí – e dois foram inaugurados já na rede própria da SES, que são o Hospital da Criança e Adolescente (Hecad), na capital, e o Hospital do Centro-Norte Goiano (HCN), em Uruaçu. Com isso, o Estado cumpre seu papel no Sistema Único de Saúde (SUS), que é de completar a rede assistencial, ofertando serviços de média e alta complexidade.

Ao lançar as obras do Cora, Caiado lembrou que cuidar das pessoas será a maior marca de seus governos. “O estado de Goiás nunca teve hospitais de referência nessa área de oncologia. Criamos em Uruaçu uma área oncológica e estamos expandindo para Itumbiara. Se essa obra do Cora se transforma em realidade, com previsão de 18 a 20 meses para funcionar, é porque houve transparência e porque humildemente fui buscar o diálogo e a parceria com os outros Poderes. Tenho certeza absoluta de que, antes do fim do governo, esse hospital estará atendendo às crianças de Goiás”, afirmou o governador.

“Será um complexo de atendimento com estruturas de alojamento a pacientes e familiares, de reabilitação, prevenção, exames e terapias assistidas. Tudo num único espaço, para dar o máximo de conforto aos pacientes”, explicou o titular da SES-GO, Sérgio Vencio.

Regionalização

A gestão avançou ainda com a rede estadual de policlínicas, que hoje oferta excelência em diagnósticos, consultas e terapias em várias especialidades médicas até então inéditas no interior do estado. São seis unidades localizadas em Posse, Goianésia, Quirinópolis, São Luís de Montes Belos, Goiás e Formosa. A rede de policlínicas possui toda estrutura para realizar diagnósticos, atendimento ambulatorial e terapias de saúde como hemodiálise.

Além de inaugurar estruturas físicas, a meta é dotar as unidades de uma oferta regionalizada de diagnósticos de precisão e, ainda, inserir novas e essenciais especialidades médicas, priorizando qualidade e humanização. Até então inédita no serviço público estadual, a oncologia já beneficia milhares de pacientes no HCN e em Itumbiara.

Reconhecimento

A qualidade dos serviços da SES foi atestada com o recebimento do selo de Acreditação ONA 1 pelas policlínicas estaduais das regiões Nordeste, em Posse; do Entorno, em Formosa; do Vale do São Patrício, em Goianésia; e do Sudoeste, em Quirinópolis. A certificação é uma comprovação de que os serviços entregues estão dentro de padrões internacionais, em suas melhores avaliações.

Os hospitais estaduais também estão entre os melhores do país. Entre 6,6 mil unidades financiadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), três do Governo de Goiás receberam prêmio concedido pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) e por mais três instituições.

Na mesma avaliação, o Centro Estadual de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer) foi selecionado na 14ª posição; o Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), na 23ª; e o Hospital Estadual Dr. Alberto Rassi (HGG), na 24ª colocação.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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